Os sorrisos de alívio têm se multiplicado, em Aracaju. A Campanha de Vacinação contra a covid-19 foi ampliada pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), após a chegada de novas doses de imunizantes, ocorrida nesta semana. Assim, neste sábado, 15, puderam ser vacinadas pessoas com comorbidades de 53 e 54 anos, além de pessoas com Deficiência Permanente, cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC), nesta mesma faixa etária. Pessoas com doença renal crônica a partir dos 18 anos também foram vacinadas.
A capital também realiza a aplicação da segunda dose da CoronaVac, regularizando o calendário vacinal que sofreu alteração em virtude do atraso no envio de doses pelo Ministério da Saúde. Continua ainda sendo aplicada a segunda dose da AstraZeneca para quem já cumpriu o prazo de 90 dias.
Foram 3.296 aplicações realizadas neste sábado e, assim, Aracaju chega ao número de 123.000 pessoas vacinadas. Destes, 1.334 receberam a primeira dose, sendo 1.271 pessoas com comorbidades, 58 idosos e cinco agentes de segurança e salvamento. Foram aplicadas, também, 1.962 vacinas como segunda dose: 571 em idosos, 1.239 em trabalhadores da saúde e 152 nos profissionais de segurança. Com as novas doses aplicadas, sobe para 18,49% a porcentagem de aracajuanos imunizados.
Um dos que faz parte deste grupo de imunizados, que recebeu a primeira dose no dia de hoje, é Gildo Alves Bezerra, hipertenso e diabético.
“É uma sensação de alívio, que veio para tirar a angústia. A vacinação é um ato de resistência, um sopro de esperança. Mesmo depois de tomar a segunda dose, seguirei tomando as medidas corretas, pensando no coletivo”, afirma Gildo.
O senhor José Dias Souza Neto relatou a sensação de tranquilidade. Ele é diabético e hipertenso.
“Agora, a espera é pela segunda dose. Estava muito ansioso para tomar a vacina e me sinto muito mais tranquilo, mas, claro, não penso em descuidar. É seguir tomando os cuidados para permanecer com saúde”, ressalta José.
Também hipertensa e diabética, Marise Matos chegou cedo à unidade de saúde.
“Vivemos num estado de tensão freqüente. Vi minha irmã tendo complicações da covid, então, o medo rondava a todo instante. Estava muito agoniada e ansiosa pela chegada desse momento e, agora, é aguardar a segunda dose”, frisa Marise.
Para o vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe, Diego Rafael da Silva Borges, não há outro caminho a não ser a vacina. “Ela é a forma mais segura de prevenção e a ciência nos mostra a sua eficácia e, consequentemente, ela é a maneira de trazer mais qualidade de vida às pessoas”, salienta.
Fonte: AAN