Depois de anos de reivindicação, tramitação e mobilização, o serviço de táxi-lotação da Zona de Expansão e da Zona Sul de Aracaju finalmente ganhou respaldo legal. A Câmara Municipal aprovou emenda à Lei Orgânica que garante reconhecimento oficial ao transporte complementar alternativo nessas regiões — uma vitória para motoristas, usuários e todos que lutam por uma mobilidade digna e justa na cidade.
O vereador Bigode esteve à frente dessa luta desde 2017, quando apresentou a emenda à Lei Orgânica para regularizar o táxi-lotação na Zona Sul. Naquele momento, ele já ressaltava que o serviço operava de forma clandestina, sem respaldo legal, o que gerava insegurança jurídica para os trabalhadores e resultava em penalizações frequentes pelos órgãos de trânsito. Muitos dependiam dessa atividade para sustentar suas famílias, mas enfrentavam perseguições e discriminação.
Depois de idas e vindas, em 2024 a proposta foi desarquivada e reformulada, com apoio de vereadores como Pr. Diego e o presidente da Câmara, Ricardo Vasconcelos, além do engajamento de pais de família e motoristas que há anos sonhavam com essa conquista. A articulação política, somada à pressão popular, fortaleceu a pauta, que finalmente se tornou realidade.
Em 2025, a Prefeitura de Aracaju implantou a medida, transformando em prática o que já havia sido consolidado na legislação. A regularização do táxi-lotação traz impactos diretos para a mobilidade urbana: garante maior segurança jurídica aos motoristas, que não poderão mais ser penalizados arbitrariamente; estabelece regras claras de funcionamento para o serviço; oferece mais comodidade e segurança aos usuários; e fortalece a integração do transporte complementar na dinâmica da cidade.
A Zona de Expansão, o bairro Santa Maria e toda a Zona Sul de Aracaju saem fortalecidos com a mudança. Para os trabalhadores, significa estabilidade, reconhecimento e a possibilidade de investir com mais segurança em seus veículos. Para os moradores, representa um transporte mais digno, acessível e confiável. Para a cidade, trata-se de um passo histórico rumo a uma mobilidade urbana mais justa e inclusiva.
Vitória do povo — e tem o dedo do Bigode.
Por Gabriella Ferreira – Foto: Luanna Pinheiro