Os servidores do Ministério Público de Sergipe realizaram, na manhã desta quinta-feira (dia 01/12), uma manifestação na sessão do Colégio de Procuradores, órgão de discussão e deliberação do Ministério Público, chamando atenção dos Procuradores de Justiça às pautas de reivindicações da categoria, especialmente ao reajuste salarial dos servidores que até o presente momento não foi negociado com o Procurador-Geral, Rony Almeida.
Os servidores se concentraram no plenário do Colégio de Procuradores e ouviram do Procurador-Geral em exercício, Paulo Lima – em substituição ao titular, Rony Almeida, que estava viajando – explicar que encontra dificuldades para atender às reivindicações em função da crise econômica.
O coordenador de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Efetivos do Ministério Público – SINDSEMP, Dennis Cristhian, informou que a pauta estabelece o reajuste de 13% para os servidores, sendo 9% de reajuste salarial para cobrir a inflação acumulada nos últimos 12 meses e outros 4% para cobrir perdas que ficaram pendentes no exercício de 2015. Contudo, segundo o coordenador, a categoria aceita abrir mão desse reajuste, desde que o PGJ incorpore ao vencimento base, uma gratificação que todo servidor já recebe e que não acarretará qualquer impacto financeiro ao órgão.
O dirigente sindical informou ainda que os servidores estão em estado de vigilância permanente, tendo sido formado uma frente de mobilização para realização de um outro ato na porta do MPE, no dia 12/12, em “descomemoração” ao Dia do Ministério Público: “Não temos o que comemorar, nossos pleitos principais não são sequer discutidos, a falta de valorização do servidor ainda é muito grande, em contrapartida nós vemos o órgão aumentando despesa com cargo em comissão e auxilio alimentação retroativo para promotores”.
Fonte: SINDSEMP/SE