Produtores de ovinos do médio sertão sergipano, atendidos pelo Projeto Dom Távora, estão recebendo orientações sobre manejo sanitário do rebanho. As instruções fazem parte do projeto e são consideradas fundamentais para a sustentabilidade da produção. Na última semana, as capacitações aconteceram em Aquidabã, no Assentamento Campo Belo, e em Graccho Cardoso, na comunidade de Queimadas; ministradas pelo veterinário da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), Marcos Franco.
Segundo a unidade técnica do Dom Távora em Aquidabã, participaram da capacitação 25 beneficiários das comunidades Curralinho, Jurema, Alagoinha, Lagoa da Várzea e Assentamentos Campo Belo e Queimandas. “As orientações sanitárias de rebanho ovino envolvem temas como manejo de recém-nascidos, doenças, casqueamento, controle de verminoses, calendário de vacinação, entre outros. Há um momento teórico pela manhã e outro prático, no local de realização do evento”, explicou o veterinário Marcos Franco.
A produtora rural Maria Souza, de Aquidabã, ficou satisfeita com o aprendizado. “Nós temos a vivência de criar, mas tem doenças dos animais que a gente não sabe como cuidar e, agora, começamos a entender. Esse é um conhecimento a mais que agora a gente tem”, afirmou Maria.
De acordo com o coordenador geral do Dom Távora, Gismário Nobre, de 2017 até agora, o projeto já entregou para os pequenos produtores sergipanos mais de 5 mil animais, entre caprinos e ovinos. “É uma ação de fortalecimento dessa cadeia produtiva importante, realizada pelo Estado em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com o objetivo de superar a pobreza no campo. Mas não basta entregar os animais, é preciso preparar os produtores com capacitação e dar as condições de sustentabilidade sanitária, hídrica e de alimentação. É isso que o Dom Távora está fazendo”, assegura o coordenador.
O técnico da unidade da Emdagro em Aquidabã, Cícero Querino, responsável local pelo acompanhamento do projeto, disse que a orientação é continuada e que os técnicos estão à disposição dos produtores para ajudar, à medida que as dúvidas forem aparecendo. Segundo ele, nesta primeira etapa, foram capacitadas as comunidades apoiadas pelas organizações não governamentais Renascer, Sociedade Cooperativa São Jorge, e outras 15 associações.
Fonte: ASN