
As doses da vacina são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, segundo o MS, existe estoque suficiente para atender às regiões recomendadas.
A informação é da médica infectologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), Márcia Lima, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente do HU. “Os principais sintomas da doença podem ser febre, calafrio, dores de cabeça e pelo corpo, náuseas, vômitos, fadiga e até sangramento”, relata.
Alerta
De acordo com ela, o doente pode apresentar ainda icterícia, perceptível pela coloração amarelada da pele e do branco dos olhos. “Quando ocorre morte de animal por febre amarela em áreas silvestres, o serviço de vigilância epidemiológica entra em alerta. O contágio pode ocorrer também quando o mosquito Aedes não infectado pica um animal infectado: um macaco, por exemplo, e depois esse mosquito transmite a doença para um ser humano. A confirmação do diagnóstico pode ser feita por exame laboratorial ou por histopatologia, em caso de óbito”, resume a infectologista.
Ela orienta que, ao identificar os sintomas, o paciente deve procurar uma unidade de saúde, pois cerca de 20 a 50 por cento das pessoas a desenvolvem de forma grave. Em regiões consideradas propícias, o que não é o caso de Sergipe, o maior perigo está entre os meses de dezembro e maio, devido ao clima quente e às chuvas.
As doses da vacina são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, segundo o MS, existe estoque suficiente para atender às regiões recomendadas. Para os que não estão em área de risco, mas pretendem viajar para regiões com registros da doença, a vacina deve ser aplicada dez dias antes da viagem.
Por Andreza Sanches