“A eleição mal acabou e já estou em Brasília buscando os caminhos para liberação de recursos. Sou otimista e nunca venho para uma batalha achando que não vou conseguir a vitória. Eu vim trabalhar e tenho esperanças de que vamos sair daqui vitoriosos. Esse é o meu propósito”. A afirmação é do prefeito Edvaldo Nogueira, dada em entrevista à rádio 103 FM, na manhã desta terça-feira, 30.
O gestor municipal, que viajou a Brasília na tarde da última segunda-feira, 29, afirmou ao jornalista André Barros que sua ida à capital federal tem o objetivo de garantir a liberação dos recursos já destinados para Aracaju. “Ao todo, são quase R$300 milhões que estão assegurados, empenhados e com grande parte dos projetos licitados. Dentro desses recursos que temos garantidos estão os R$113 milhões para o Plano de Mobilidade Urbana, que engloba os semáforos inteligentes, novos abrigos de ônibus e o recapeamento asfáltico de quatro importantes corredores da nossa cidade”, detalhou.
Ao apresentador do programa Primeira Mão, Edvaldo destacou que durante sua estadia em Brasília vai pleitear a liberação de novas emendas para o município. “Já decidi que, se conseguirmos liberar uma emenda de bancada, ela será destinada para a área da Saúde. O orçamento para Aracaju neste setor é de R$540 milhões, mas ainda não é suficiente para realizarmos tudo o que precisa ser feito. Por isso tomei essa decisão”, justificou.
Durante a entrevista, o prefeito apontou os investimentos que estão sendo feitos na capital, e deu destaque às obras de infraestrutura, afirmando que “continua com o olhar voltado paras as regiões mais carentes da cidade”. “No 17 de Março, por exemplo, retomamos os serviços estruturantes da 2ª etapa e acredito que entre os meses de janeiro e fevereiro devemos inaugurar. Também estamos executando obras no Santa Maria, Japãozinho, Moema Mary e outras localidades. São obras que foram iniciadas na minha outra gestão, que deixei os recursos garantidos e, infelizmente, ficaram paralisadas”, explanou Edvaldo.
O prefeito aproveitou para anunciar a inauguração das obras de infraestrutura do bairro Coqueiral, zona Norte, que ocorrerá na próxima segunda-feira, 5. “Vamos entregar as 27 ruas que faltavam na localidade. Um projeto que, assim como outros, foi iniciado na minha primeira gestão e que tive a felicidade de retomar e concluir. Uma ação que mudou a realidade das pessoas que ali moram, e essa mudança na vida das pessoas tem sido uma prioridade na nossa gestão”, reforçou.
Cidade Inteligente
Perguntado sobre como pretende deixar Aracaju quando encerrar a sua gestão, o prefeito Edvaldo Nogueira enfatizou que sua principal meta é tornar a capital sergipana uma cidade inteligente. “Esse é o meu sonho, colocar Aracaju dentro da ideia de cidade inteligente. Quero ver a nossa capital virar um exemplo no Brasil, de uma cidade que utiliza a tecnologia para o desenvolvimento e, para isso, já começamos. Implantamos a matricula online na Educação, estamos implantando o prontuário eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde, firmamos um convênio com o Tribunal de Justiça para o compartilhamento de fibra ótica e estamos dando início a implantação do sistema de semaforização inteligente da nossa cidade. Esse é o meu projeto e tenho fé que vou conseguir”, garantiu.
Pagamento em dia
Durante a entrevista, o prefeito também enfatizou que outra prioridade da sua gestão é manter o pagamento do salário dos servidores em dia. Edvaldo lembrou que com a quitação do salário de outubro, anunciado para quarta-feira, 31, sua administração alcança 25 folhas salariais em 22 meses. “Estou trabalhando para honrar com esse compromisso. Esses últimos meses foram muitos difíceis, houve queda de arrecadação, mas, mesmo assim, estamos conseguindo manter os salários em dia. Com a quitação dessa folha, vou ser o prefeito de Aracaju que, em 1 ano e 10 meses, investe R$1,925 bilhão em salários”, frisou.
Sobre a greve dos médicos da rede municipal, deflagrada há cerca de três meses, Edvaldo Nogueira reafirmou que o a Prefeitura não pode atender ao pedido da categoria para não comprometer a estabilidade financeira do município. O gestor pontuou que reconhece a greve como legítima, mas que seria injusto atender o pleito apenas desta categoria, em detrimento das demais.
Agência Aracaju de Noticias