Numa ação conjunta e histórica entre o Ministério Público de Sergipe, o Governo do Estado, através da Agência Desenvolve-se e da Adema, a deputada federal Delegada Katarina e o senador Alessandro Vieira, foram entregues os Planos de Recuperação de Área Degradadas (Prads) a 12 municípios sergipanos.
O evento ocorreu nesta sexta-feira, 8, no auditório da Desenvolve-se, e é um marco na política ambiental do Estado, já que o projeto “Lixão Mais Não”, além de permitir o fechamento dos lixões, também possibilitou fazê-lo de forma digna e com perspectivas para os catadores e cooperativas que atuavam com os resíduos.
Isso porque os Planos de Recuperação reúnem estratégias e medidas específicas, funcionando como um guia detalhado para que os municípios possam cuidar dos locais que sofreram com o depósito de resíduos ao longo dos anos.
Para a deputada Katarina, essa entrega é bastante simbólica, pois representa a importância da união entre os entes em torno de um objetivo comum e também um passo histórico na política ambiental, que coloca Sergipe como pioneiro no cenário nacional.
“Nosso objetivo era o de dar realmente um fim aos lixões e uma destinação digna aos resíduos, com emancipação social e econômica dos catadores. Para isso, executivo e legislativo, iniciativa privada e poder público se uniram, para, de forma integrada promover esse importante passo e levar justiça social para as pessoas”, destacou a deputada Katarina.
Colega de bancada da deputada, o senador Alessandro Vieira, que também alocou recursos para o projeto, reforçou a importância de destinar recursos de forma séria. “Temos que priorizar m o que é importante, e o meio ambiente tem pressa, o nosso estado também. Teremos reunião de bancada para tratar disso e estaremos defendendo esses interesses”, afirmou. Juntos, os parlamentares destinaram R$ 1,4 milhão para a confecção dos Prads.
Procurador-geral de Justiça do Estado, Manoel Cabral Machado Neto também destacou a relevância da pauta voltada ao meio ambiente. “O lixo pode ser descartado, mas gera muita importância para o desenvolvimento do estado e das comunidade. Esse trabalho foi realizado em conjunto, sabendo que cada instituição tem seu papel. É assim que vamos vencer os desafios que a sociedade impõe”, salientou.
Para Milton Andrade, presidente da Agência Desenvolve-se, foi o consenso que levou a esse resultado: “sem a consensualidade, os Prads seriam ações contra os gestores e os municípios, que resultariam em punições, multas, mas que não traziam a solução do problema. No entanto, hoje viabilizamos um estudo técnico, solucionando um grande problema para os gestores e para a sociedade”.
Nessa primeira etapa, os municípios contemplados foram: Pedrinhas, Arauá, Riachão do Dantas, Santa Luzia do Itanhy, Indiaroba, Boquim, Umbaúba, Cristinápolis, Tomar do Geru, Itabaianinha, Tobias Barreto e Poço Verde.
Por Tanuza Santos de Oliveira