Jorge Jesus e Flamengo não têm pressa em discutir a renovação de contrato, o que está previsto para acontecer somente em dezembro. A Goal sabe que tanto o treinador quanto a diretoria estão preocupados neste momento única e exclusivamente com a reta final do Brasileirão e da Copa Libertadores.
Feliz no Rio de Janeiro e cada vez mais identificado com a torcida rubro-negra, Jesus tem dito a pessoas próximas que ainda trabalha com a ideia de retornar à Europa na próxima temporada. Porém, já não descarta estender o vínculo com o clube carioca que hoje é válido até o meio de 2020.
“Precisamos mesmo esperar o fim do ano. Há muito o que acontecer ainda, está tudo em aberto”, confidenciou uma fonte ligada ao português.
Deixar o comando do Flamengo antes do término do contrato – que não tem multa rescisória – só deve acontecer com uma eventual proposta de um clube de ponta do Velho Continente, e com a promessa de brigar por títulos de expressão. Antes de fechar com o Rubro-Negro, vale lembrar, o treinador esperou por um convite profissional deste mesmo nível. Sem sucesso.
Voltar para Portugal nos próximos meses, a princípio, é pouco provável. É verdade que Jorge Jesus tem a meta profissional de dirigir o Porto, fechado assim o ciclo dos três grandes do país, mas o cenário atual joga contra: Sérgio Conceição está seguro no cargo.
“Sérgio Conceição será o meu treinador pelo menos mais dois anos”, disse o mandatário portista Pinto da Costa, numa entrevista em maio.
No Benfica, onde Jesus brilhou de 2009 a 2015, Bruno Lage é outro que está valorizado. Ainda colhe os frutos de ter sido campeão nacional na temporada passada. Já existe, inclusive, uma movimentação nos bastidores para uma renovação contratual.
O Sporting, por sua vez, trocou de comando técnico recentemente (Silas chegou no fim de setembro para substituir o demitido Marcel Keizer). Além disso, o clube passa por um período muito conturbado, principalmente na questão financeira. Não pode se dar ao luxo, por exemplo, de voltar a pagar aquilo que Jorge Jesus recebia entre 2015 e 2018: 6 milhões de euros brutos (R$ 27,7 milhões) por ano.
Fonte: GOAL