O início de um novo ano pode gerar ansiedade e desgaste mental, por causa das metas não realizadas no ano anterior e das novas metas estabelecidas. Pensando nisso, em 2014 foi criada a campanha do Janeiro Branco por um grupo de psicólogos, a fim de fazer com que as pessoas comecem a dar mais importância para a saúde mental.
“O problema existe, não podemos fazer de conta e simplesmente fechar os olhos”, disse o vereador Anderson de Tuca (PDT). Segundo o censo da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020, cerca de 9% da população (equivalente a mais de 18 milhões de pessoas) sofrem de algum tipo de transtorno de ansiedade e, sem o devido cuidado e tratamento, pode desencadear outras doenças. O primeiro passo é reconhecer e procurar ajuda de um profissional da área.
A campanha, além de conscientizar a população, procura um restabelecimento de políticas públicas assistenciais para as pessoas que necessitam desses cuidados. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem atendimento à população, realizando o devido acompanhamento clínico e reinserção social através de trabalhos, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Atualmente, em Aracaju, há seis CAPS em funcionamento, necessitando reformas estruturais e administrativas para melhor atender o público alvo: pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Anderson de Tuca acha preocupante o descaso governamental com os Centros que têm importância fundamental para o tratamento e cuidado com a população e seus familiares, e se utilizou das suas redes sociais para cobrar a reestruturação desses locais.
Alguns sequer têm o quadro de médicos preenchido, deixando os pacientes à mercê, sem medicamentos e sem acompanhamento integral. O vereador chama a atenção para a reinserção saudável dessas pessoas na sociedade, mas isso só será possível se for oferecido o cuidado necessário.
Por Assessoria de Imprensa