Após entrevista concedida à jornalista Amália Roeder, na CBN Aracaju, na manhã desta segunda-feira, 19, o vereador Seu Marcos (PHS) esclareceu a polêmica sobre os boatos da interrupção da CPI da Saúde. O parlamentar aproveitou também para falar da importância e das contribuições geradas pelas investigações.
De acordo com o vereador, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde continua trabalhando e deve entregar o relatório em breve. O legislador frisou que a iniciativa fez com que os olhos dos poderes fiscalizadores se voltassem mais ainda para os hospitais filantrópicos da capital.
“O fato de procurarmos os poderes públicos no início das investigações, expressado as nossas denúncias e impressões, acredito que despertou um maior interesse de entender o que acontece nas direções dessas instituições. Participamos de uma reunião do Fórum Permanente de Combate à Corrupção com representantes de diversos poderes. Tenho a certeza que contribuímos muito” , explanou o presidente da CPI.
“Além da reunião do fórum, fomos ao Tribunal de Contas ( TCE/SE), aos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF), procuramos ajuda até na Secretaria de Segurança Pública (SSP). Todas as entidades, sem exceção, garantiram que a CPI da Saúde era legítima e que tinha poderes iguais. Naquele momento, foi feito o pedido de uma investigação especial e paralela. Todos apoiaram a iniciativa. Foram seguidos todos os protocolos legais que vigoram em nosso pais”, afirmou.
Assim como fez durante a entrevista, Seu Marcos esclareceu que não há possibilidade de ser instaurada uma nova CPI. “Foi um equívoco por parte da Mesa da CMA. Os trabalhos dos membros que compõem o inquérito estão sendo finalizados. Até dia 21 devemos concluir o relatório. Depois devemos entregar aos órgãos competentes. Não acredito numa nova CPI. Não tem base legal para a instalação de uma nova investigação, já que tem uma em andamento”, destacou.
Dados do relatório
Seu Marcos foi enfático ao adiantar que no relatório devem constar dados importantes , a exemplo: dos leitos vazios encontrados no São José, durante visita; a superlotação e a suspensão de atendimento na pediatria do Santa Isabel; e o uso indevido da verba pública pela diretoria do Cirurgia.
por Martha Costa