O senador Eduardo Amorim (PSC), voltou a fazer duras críticas ao governador do estado, Jackson Barreto (PMDB), qualificando-o como sendo “ditador, caloteiro e maldoso”. Eduardo Amorim questiona se “apadrinhar prefeitos derrotados, isso é justo, constitucional?”
Na manhã desta quinta-feira (05), Eduardo Amorim afirmou em entrevista ao programa jornal da Ilha que irá deixar o PSC para ingressar no PSDB. O senador informou que isso deverá ocorrer ainda no mês de fevereiro, quanto termina o recesso parlamentar.
Sobre a sua ida para o PSDB e a possibilidade do ex-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado, Eduardo Amorim afirmou que sua ida está definida, porém quando a decisão de Machado, “O diálogo com as Executivas do PSC e do PSDB está bem adiantado. Provavelmente, no mês de fevereiro, já devemos estar no novo partido . Quanto ao Machado, essa é uma decisão que compete a ele decidir. Nenhum ditador, muito menos o que comanda o governo do Estado, levará todos os políticos para o PMDB”, afirmou o senador.
Ainda sobre o seu ingresso no PSDB, o senador afirmou que irá comandar o partido no estado. “Se for para o PSDB é natural que comandemos a sigla em nosso Estado. O partido tem 5 prefeitos e 34 vereadores em Sergipe”, explicou.
Ao se referir à administração estadual, Eduardo Amorim foi duro em suas críticas, chegando a afirmar que “não acredito que nos últimos 200 anos Sergipe tenha tido um governo tão pífio, covarde e sem comando. Governo que só faz apadrinhamento político, desrespeita os servidores públicos e tem péssimos indicadores na Saúde, Segurança e Educação”, disse o senador.
Ainda sobre a administração de Jackson Barreto, o senador disse que “esse é um Governo que só faz apadrinhamento político, desrespeita os servidores públicos e tem péssimos indicadores na Saúde, Segurança e Educação. Esse governo age como se fosse o dono do estado. É um governo ditador, caloteiro e maldoso”, afirma Eduardo Amorim.
Eduardo comentou também sobre a liderança da oposição em Sergipe. Para ele, “a oposição em Sergipe não tem apenas um líder. São vários. Dialogamos constantemente com o senador Valadares e com os deputados Valadares Filho e André Moura. Não estamos preocupados em ter apenas um líder. Temos o privilégio de ter mais de um na oposição em nosso Estado”, disse.
Ao final da entrevista, Eduardo Amorim falou sobre as eleições de 2018. “Estamos conscientes e preparados para o desafio que seria uma possível candidatura ao Governo do Estado. Estava em 2014 e estou agora”, afirmou o senador.
Com informações do Programa Jornal da Ilha