Valdevan Noventa não tem e nunca teve nenhuma ligação com o crime organizado. Ele foi vítima da maior calúnia, injúria e difamação que uma pessoa pode sofrer. Foi perseguido, humilhado.
Suportou calado por anos a fio as acusações feitas por um investigador de polícia à serviço dos políticos dos quais ele era opositor. Eles tentaram manchar a história de Noventa, tentando ligar sua imagem a crimes que ele jamais praticou.
Todas essas mentiras e acusações infundadas foram plantadas por um acusador que não conseguiu sustentá-las e, para se esconder da Justiça, acabou tirando a própria vida de maneira covarde.
Valdevan Noventa jamais foi chamado em qualquer delegacia ou tribunal para ser acusado, ou para responder a qualquer acusação de ligação com o crime organizado. Dessa forma, nunca prestou depoimento ou esclarecimento sobre essa acusação mentirosa.
A verdade é que Valdevan Noventa é um homem de coragem e palavra. Quando ele era vereador em Taboão da Serra tentaram intimidá-lo para aprovar as contas de um determinado político. Ele se recusou. Tentaram comprar seu voto. Ele também recusou. Foi aí que passou a sofrer as acusações mentirosas que ainda hoje tentam imputar a ele.
Valdevan Noventa é um político que marcou a história de Taboão da Serra, em São Paulo, onde foi vereador por dois mandatos. Em determinado período, a cidade viveu debaixo das ameaças de investigador de polícia que fazia às vezes de delegado, juiz e promotor. Além de abusar da autoridade, ele não tinha escrúpulos de mentir, caluniar e difamar, como fez com Noventa.
O investigador repetia onde passava que Noventa era atrevido e que o queria preso. A prisão de Noventa era desejo pessoal do investigador, mas não havia nada, nenhum crime, nenhum fato capaz de fazê-lo ser preso. Só restou ao investigador acusar Noventa sem provas, tentar manchar a sua imagem e difamá-lo.
Tudo parou e mudou no dia em que Valdevan Noventa rompeu o silêncio e resolveu buscar Justiça. Ele denunciou o investigador na Corregedoria de Polícia, no Ministério da Justiça, ao Governo de São Paulo por meio da Casa Civil, à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e à imprensa.
O então acusador passou a ser investigado, foi afastado da função, transferido para um local distante, teve decretada a quebra do seu sigilo bancário e fiscal. Quando viu que teria de começar a responder pelos crimes dos quais acusou Noventa, o investigador perseguidor optou por acabar com a própria vida, para não ir para cadeia.
Por Sandra Pereira