Parlamentar pede que sergipanos adotem cuidados preventivos, e ressalta que gestores precisam estar atentos à doença
Sergipe tem 15 casos de varíola dos macacos confirmados, e 28 em investigação, segundo os dados mais recentes da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Para a deputada estadual Maria Mendonça (PDT), apesar de não haver nenhum óbito da doença registrado em Sergipe, o crescimento dos números da doença não pode ser negligenciado. Ela ressaltou que não há necessidade para pânico em relação à patologia, mas que são urgentes ações de prevenção e de conscientização à população por parte dos gestores públicos municipais e do Estado, a fim de que se freie a circulação do vírus com a celeridade devida.
Maria destacou, ainda, que existem grupos vulneráveis à varíola dos macacos, e que é especialmente por eles que os cuidados preventivos devem ser adotados pelos sergipanos, com o objetivo de preservar a vida e a saúde. “São pessoas que podem estar dentro da sua casa, como gestantes, idosos, crianças ou pacientes que convivem com HIV. Portanto, tenhamos senso de coletividade e empatia por aqueles que estão mais suscetíveis a desenvolver quadros graves ou até mesmo morrer em decorrência da doença”, pediu a parlamentar.
A deputada estadual afirmou que ações simples de prevenção podem fazer toda a diferença. Ela explicou que especialistas em saúde recomendam que pessoas com lesões suspeitas devem ser isoladas e submetidas a diagnóstico médico, evitando contato físico próximo e íntimo com outras pessoas, que também não devem entrar em contato com roupas, objetos e materiais pessoais do paciente. “Isso porque a transmissão se dá através do contato direto com as lesões da pele ou com os fluidos corporais do doente – saliva ou sêmen. Então, pode ocorrer por meio de um beijo, abraço ou relação sexual”.
SINTOMAS E TRATAMENTO
Maria Mendonça pediu que os sergipanos estejam atentos aos sintomas da doença, para que busquem atendimento médico com rapidez. De acordo com especialistas, alguns dos principais sintomas da varíola dos macacos são: bolhas e feridas na superfície da pele, que coçam e doem, calafrios, febre, cansaço excessivo, febre e dor muscular. “Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, o tratamento da doença é feito com remédios para os sintomas e higiene das feridas com água e sabão, com o intuito de evitar infecções bacterianas”, disse a parlamentar.
A orientação das autoridades em saúde é que pessoas com sintomas devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou as unidades hospitalares. “No Brasil, são mais de oito mil casos confirmados da doença e quatro óbitos. Não podemos esperar o vírus se espalhar para começarmos a tomar ações individuais de prevenção. É necessário agirmos agora, especialmente os gestores, em conformidade com o que a gravidade atual da situação demanda”, enfatizou Maria.