As fogueiras e comida típicas do período junino já tomam algumas ruas da capital sergipana e atiçam no aracajuano o desejo de manter viva a tradição de acender fogueira para festejar os santos do mês de junho. E os vendedores que se cadastraram junto à Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) para comercializar em espaços públicos têm comemorado as boas vendas.
Até o momento, 24 comerciantes se cadastraram para vender fogueiras e 2 para a venda de comidas típicas em pontos autorizados pela empresa municipal. A barraca do comerciante Antônio Marcos Freire Souza está montada desde o começo do mês de junho na venda na avenida Delmiro Gouveia, no bairro Coroa do Meio, zona Sul da capital.
A venda de fogueira é esperada todos os anos pelo vendedor ambulante, que investe nesse tipo de produto em uma época tão especial para os sergipanos. Seguindo os passos do pai, Marcos conta que a venda de fogueiras vai muito além da possibilidade de retirar uma renda extra no final do mês de junho, é a possibilidade de manter viva a tradição familiar.
“Ainda estamos no período inicial das vendas, mas a apesar disso a expectativa é positiva, pois a procura é intensa. O plano é sempre oferecer uma variedade de formatos, tamanhos e tipos de madeiras e assim alcançar o maior números de vendas possíveis”, revelou ele ao destacar a organização da Prefeitura de Aracaju para a disponibilização de espaços públicos.
Para os interessados nas compras dos produtos, os locais autorizados para o comércio de fogueiras e comidas típicas, na capital sergipana, são: praça Doutor Ranulfo Prata (Cruz Vermelha), no bairro Getúlio Vargas; canteiro da avenida José Carlos Silva, no conjunto Augusto Franco; e uma área na avenida Delmiro Gouveia, no bairro Coroa do Meio. Nos respectivos pontos, a venda está permitida até o dia 30 de junho, como explica o presidente da Emsurb, Bruno Moraes.
“Com mais pontos de comercialização, as nossas equipes focam no ordenamento dos espaços públicos durante a temporada junina. Como parte do cuidado com os comerciantes realizamos ainda a recepção das solicitações deles de maneira que todas as ações funcionem de modo eficiente. Para realização completa do serviço houve acompanhamento do processo de montagem e estruturas nesses locais e em paralelo ainda mantemos a fiscalização no que diz respeito à inibição da ocupação indevida e um olhar minucioso quanto à adequação das estruturas”, reiterou.
Com bom humor e disposição, o comerciante Fulgêncio Martins de Almeida, que trabalha há 14 anos com a venda de fogueiras, relata que costuma aproveitar a tradição junina da capital e interior para conseguir uma renda extra. Com a barraca localizada na Coroa do Meio, ele revela o segredo para boas vendas.
“Como excelente conexões e fornecedores, tenho à disposição madeira ecologicamente correta e o fato de poder comercializar em um espaço seguro contribuiu bastante na hora de fechar a compra. No último ano, acabei vendendo mais de 200 fogueiras e o meu desejo é conseguir ainda mais este ano”, relatou.
O diretor de Espaços Públicos e Abastecimento, Bira Rabelo, pontuou as etapas do processo que viabiliza a segurança dos comerciantes contemplados. “Cobramos o registro da madeira e uma taxa simboliza para venda, pois sabemos da importância de manter todas as ações comprovadas de forma física e também digital e assim liberando o acesso completo com a documentação entregue em mãos ao comerciante. As fiscalizações continuam para que ninguém venda madeira proibida e que esse tipo de comércio não atrapalhe a mobilidade urbana”, informou.
Fonte: AAN