O ex-prefeito de Itabaiana, no Agreste de Sergipe, e pré-candidato ao governo Valmir de Francisquinho (PL) se esquivou sobre suposta perseguição por conta do processo que está pra ser julgado pelo Tribunal Superior Eleitora (TSE) que pode tirá-lo do pleito deste ano. Em sua fala, durante entrevista à rádio Jornal, Valmir falou que motivação do processo já aconteceu com outros gestores itabaianenses, mas que caso não parou na Justiça.
“Todo prefeito e todo governador ele usa uma cor. Desconheço um município q não tenha sido pintada com uma cor”, afirmou Valmir que citou o caso do presidente da Alese, Luciano Bispo (MDB). “Ele usava cor laranja nos prédios públicos e que não tinha nada a ver com a bandeira do município. Nunca teve nenhum processo, nada. Entendo que não é a cor que vai decidir o voto do eleitor. Se você usar qualquer cor isso vai definir seu voto? Eu discordo totalmente”, disse.
Na oportunidade, Valmir disse que quer romper o ‘ciclo vicioso’ representado pelo grupo de Belivaldo Chagas (PSD). “As pessoas sabem que não está correto. O que foi que melhorou para o povo de Sergipe ao longo desse tempo?”
Francisquinho disse que ainda não há data para a conclusão do julgamento do recurso que teve início no último dia 2, mas foi interrompido após pedido de vista pelo do ministro Carlos Horbach.
A decisão do TRE-SE, a qual Valmir tenta recorrer, destaca que a estrutura da prefeitura de Itabaiana teria sido utilizada a favor campanha com uso abusivo e intencional da cor azul, tanto em prédios públicos, canteiros, praças, sites, publicações e uniformes do município, quanto na campanha do candidato a deputado Tallyson de Valmir, denominada de “Onda Azul”, para caracterizar a continuidade da gestão.
Por Dhenef Andrade