terça-feira, 16, setembro/2025
Sergipe Mais
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
Sergipe Mais
No Result
View All Result
Home Saúde

Validação da OMS elimina filariose linfática no Brasil como problema de saúde pública

2 de outubro de 2024
in Saúde
0
Validação da OMS elimina filariose linfática no Brasil como problema de saúde pública
Share on FacebookShare on Twitter

O Brasil se tornou o 20º país do mundo a receber a certificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por eliminação como problema de saúde pública da filariose linfática, também conhecida como elefantíase, doença parasitária causada por mosquitos que é responsável por inchaço anormal nos membros, seios e bolsa escrotal. A validação foi entregue na noite da segunda-feira (30) à ministra da Saúde, Nísia Trindade, pelo diretor da Organização Pan-Americana (Opas), Jarbas Barbosa.

A elefantíase já estava no alvo do Ministério da Saúde como uma condição a ser erradicada por meio do programa Brasil Saudável, iniciativa que nasceu após a criação de uma força-tarefa interministerial para eliminar 14 doenças determinadas socialmente, entre elas malária, hepatites, hanseníase, sífilis, tuberculose e HIV.

“Eliminar uma doença é uma conquista importante que exige um compromisso inabalável”, disse, em comunicado, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Parabenizo o Brasil por seus esforços para libertar seu povo do flagelo desta doença dolorosa, desfigurante, incapacitante e estigmatizante”. Ele disse ainda que a certificação “dá esperança a muitas outras nações que ainda lutam contra a filariose linfática de que elas também podem eliminar esta doença”.

O país iniciou o processo para combater a doença em 1997, com trabalho de vigilância, controle do mosquito Culex quiquefasciatus — o pernilongo comum ou muriçoca — e distribuição em massa de antiparasitários em áreas com ocorrência de casos. O fim da transmissão da doença ocorreu dez anos depois, em 2017.

Com a certificação, o Brasil entra para a lista com outros 19 países e territórios que receberam a validação da OMS, incluindo Egito, Iêmen, Malawi, Maldivas, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã. Também passou a integrar os 53 países que erradicaram ao menos uma Doença Tropical Negligenciada.

“Este marco é o resultado de anos de dedicação, trabalho duro e colaboração entre profissionais de saúde, pesquisadores e autoridades no Brasil”, declarou Barbosa.

A ministra da Saúde também celebrou a certificação e relembrou os esforços dos profissionais que trabalharam pela erradicação da doença. ““Essa questão nos emociona para além do orgulho como país. Nos emociona pelo sofrimento que a doença causou a tantas pessoas no mundo e em nosso país em particular. Quero fazer uma homenagem a gerações de sanitaristas que se dedicaram a isso.”

Segundo a OMS, República Dominicana, Guiana e Haiti são os três países das Américas que ainda têm transmissão da doença e que realizam a administração em massa de medicamentos para tentar alcançar a eliminação da elefantíase.

Entenda a filariose

Mais conhecida como elefantíase, a filariose linfática é uma doença crônica transmitida por mosquitos infectados pelo verme Wuchereria bancrofti. Os pacientes apresentam um acúmulo anormal de líquido principalmente nos membros, mas podem ter edemas nos seios e na bolsa escrotal.

Segundo o Ministério da Saúde, a condição é “considerada uma das maiores causas mundiais de incapacidades permanentes ou de longo prazo”.

De forma geral, a infecção ocorre na infância e vai causando danos no sistema linfático até se manifestar.

O diagnóstico é feito por meio de testes laboratoriais, como exame direto em lâmina, hemoscopia positiva e ultrassonografia. Este último é capaz de apontar a presença de filarias nos canais linfáticos.

Fonte: VEJA

Notícias Relacionadas

Tamo Junto Aracaju: SMS leva vacinação, consultas e exames ao bairro Industrial neste sábado, 20

Plano de contingenciamento estadual garante assistência contínua nas unidades de saúde

Hemose encerra coleta externa de sangue no RioMar Shopping com saldo positivo

Hospital do Câncer de Sergipe avança com 96% da obra física concluída

Secretaria de Estado da Saúde promove castração coletiva de gatos comunitários em Nossa Senhora do S...

Estado realiza primeira roda de conversa do projeto Nós na Rede em Sergipe

  • Home
  • Contato

No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato