A Escola Oficina de Arte Valdice Teles, da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), foi contagiada com uma mistura de ritmos. Nos dias 21 e 28 de Julho e 4 de agosto (sexta-feiras), a escola ofereceu a comunidade o curso de verão de Percussão-Base, que atendeu cerca de 60 alunos de diferentes idades.
De criança a pessoas da melhor idade, o curso ministrado pelo músico Edson Pikeno possibilitou aos aprendizes um grande embasamento teórico. No curso, os alunos tiveram a oportunidade de colocar em prática todo o conteúdo programático aplicado pelo professor. Um jogo entre a teoria e a prática, que resultou em uma grande festa com direito a participação especial do grupo Timbat de Rua, que esteve no local para prestigiar e mostrar seu trabalho.
O curso surgiu através da necessidade de expandir as oficinas de percussão promovida pela Valdice Teles. De acordo com o professor, havia uma grande cobrança por parte dos alunos para que o curso de verão acontecesse. “Devido ao grande número de feriados prolongados nas sextas, quando aconteciam as oficinas, muitos alunos pediram que fosse realizado algum curso durante o período de férias para compensar. Pensando nisso, conversei com a professora da instituição que ficou muito feliz pela iniciativa dos alunos e resolveu formar uma turma de verão”, explicou.
Uma das beneficiadas com o curso foi a estudante de música Daniela Macedo Lima. A baiana, que já reside em Aracaju há três anos, ficou encantada com os direcionamentos aplicados pelo professor e também pela desenvoltura dos alunos. “Sou muito crítica quando o assunto é cultura. Eu já esperava que fosse um bom curso, por se tratar da Escola de Artes. Eu fiquei muito emocionada com o que vi e aprendi. Aracaju precisa disso. É com a cultura, com as artes e com as músicas que podemos tornar a sociedade melhor. Toda equipe está de parabéns”, observou.
Como disse Marchetti, “o doce olhar de uma criança, traduz os sentimentos de amor e alegria”. A frase resume o pequeno André Luiz Filho experimentou. Apaixonado pelos batuques dos instrumentos que formam a percussão, ele foi ao curso acompanhado do seu pai. “Eu fico muito feliz quando toco. É muito bom. Fico ansioso quando vejo um instrumento e não posso tocar”, disse André Filho.
“Desde criança quando levava ele para os pagodes, ele saia e ficava observando os instrumentistas das bandas. Quando percebi, ele já sabia tocar alguns instrumentos. Foi quando resolvi trazer para Valdice para que ele pudesse aprimorar as suas práticas com a teoria”, complementou André Luiz de Souza, pai do pequeno André.
O curso finalizou com a apresentação de cada aluno com alguns dos instrumentos e com uma atividade teórica para testar os conhecimentos adquiridos nas aulas.
Por Ascom/Funcaju