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Uso excessivo da internet na infância afeta desenvolvimento

29 de setembro de 2021
in Capital
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Uso excessivo da internet na infância afeta desenvolvimento
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Pediatra comenta pontos negativos e positivos do mundo virtual ao público infantil

O contato da criança com a tecnologia e internet desperta diversos debates que geralmente apontam os pontos negativos dessa relação, já que o mundo virtual é complexo demais para a mente de quem ainda está em fase de desenvolvimento. Entretanto, por mais que a internet tenha seus perigos, é preciso entender que o mundo é e será cada vez mais tecnológico, portanto, as crianças podem e devem ter acesso ao ambiente online, contanto que os pais supervisionem e filtrem os conteúdos que estão sendo expostos para seus filhos.

Mesmo que o acesso à internet na fase da infância seja um comportamento comum nos dias atuais, é preciso que os adultos previnam e protejam as crianças não só dos crimes cibernéticos a que elas estão vulneráveis, mas também da toxicidade que o ambiente proporciona, o que pode acabar afetando a saúde mental dos pequenos. Além do mais, o consumo excessivo de conteúdos disponíveis nas telas pode afetar a fase mais importante para o desenvolvimento da criatividade e inteligência, que é na infância. Para entender melhor os pontos negativos e positivos do contato das crianças com a internet, e equipe do JORNAL DA CIDADE conversou com Willian Barcelos, que é pediatra.

Para o profissional, é importante que as crianças sejam apresentadas ao mundo tecnológico, mas é preciso que haja supervisão dos adultos. “Hoje em dia, com a tecnologia, tudo é baseado em tela. Se a gente esqueceu o celular em casa, é como se tivesse esquecendo o cérebro. E as crianças precisam ter esse contato, porque isso é futuro. Não adianta querer tirar ela disso porque isso também vai trazer malefícios. Então, ela tem que ter essa noção, tem que entender o funcionamento, vai criar a prática com o tempo, mas isso tem que ser com cautela. A internet é um meio fantástico de conseguir informações, o problema é que ela tem tanto informações boas quanto ruins, então a gente tem que ter muito cuidado com o acesso que a criança pode ter”, ressalta. “Não pode nem tirar demais e nem deixar demais. A gente tem que ter uma conduta mais comedida e dar mais atenção às crianças. Ao invés de deixar as redes sociais darem essa atenção às crianças, a gente tem que dar mais atenção, porque tendo uma interação pai e filho maior, tudo fica mais fácil de se explicar e se acertar. Eu acho que você proibir, dizer que não e acabou é muito diferente de você chegar e explicar o porquê de não ser bom e o que pode acontecer de ruim”, explica.

REDES SOCIAIS
Sobre a relação entre criança e redes sociais, o pediatra expõe os perigos que o ambiente pode proporcionar não só aos familiares em um todo, mas aos pequenos também. “Em relação à exposição da criança em rede social, é algo que a gente teme, principalmente porque você acaba deixando sua família mais vulnerável, porque quem quiser te fazer o mal vai acabar sabendo quantos filhos você tem, qual a idade dos filhos, onde os filhos andam, então esse tipo de informação acaba fazendo você correr o risco de sequestro, telefonemas falsos, fingindo que pegou seus filhos. Também há a questão de a criança começar a se expor e ficar preocupada se recebeu likes, se tem muitos seguidores, se está bem na foto, e isso gera uma ansiedade muito grande para as crianças, o que também é muito ruim”, alerta.

CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA
Por mais que a internet disponha de uma gama de conteúdos interessantes e que acabam distraindo as crianças, o uso excessivo pode afetar negativamente o desenvolvimento criativo e intelectual dos pequenos. “Muitos estudos psiquiátricos mostraram que existem vários tipos de inteligência, e ela é desenvolvida pela criatividade, então, as brincadeiras de criança, onde elas imaginam e formulam as coisas faz com que desenvolvam essa inteligência, e o uso da tela acaba cortando isso, porque já entrega tudo pronto. Há uma diferença muito grande entre ler um livro e assistir a um filme. No livro você vai estimular a criatividade, de imaginar o que está lendo, de ver aquela descrição de cena, o diálogo entre os personagens, até a voz dos personagens você imagina. Enquanto no filme, todo o conteúdo já vem pronto. Então acaba gerando uma diminuição na progressão da inteligência e da criatividade das nossas crianças, principalmente por exibição de tela”, informa. “O ideal é mostrar para a criança que é importante usar a criatividade, fazer outras brincadeiras, não ficar só em frente ao celular. Tem que ser comedido essa interação, o ideal seria 1h a 2h por dia, no máximo, para ela ter o contato. Ela tem que saber e ter a experiência, já que no futuro ela vai utilizar a tecnologia nas tarefas diárias, mas o excesso é ruim”, aconselha.

CONTROLE PARENTAL E EQUILÍBRIO
Willian Barcelos comenta sobre o controle parental disponibilizado nos aparelhos eletrônicos, nos sites e aplicativos, que é uma ferramenta muito importante para regular os conteúdos exibidos e consumidos pelas crianças. “Hoje em dia existe o controle de acesso parental em tablet, em celulares, em aplicativos, que vão filtrar a idade do conteúdo que vai ser apresentado para criança. Então é muito importante que os pais coloquem esse controle parental nos aparelhos que as crianças vão utilizar. Com a ativação por voz no celular, eles falam e pedem para colocar os vídeos. E muitas vezes aparecem vídeos que não são da idade deles, e para os adultos pode não ser tão agressivo, mas para as crianças, acaba estimulando muito, como para a violência e o bullying. O controle parental é muito importante para evitar isso aí”, avisa. “A gente tem que entender que o equilíbrio é a base das coisas. Não pode nem tirar demais e nem deixar demais. E o controle parental é algo muito bom, até em videogame. Em novos videogames já existe esse controle, até porque a criança tem essa sabedoria de baixar novos jogos, mas o controle parental vai proibir que ela baixe um jogo que não seja para a idade dela. Então, é interessante esse dispositivo”, finaliza.

Da redação do JC

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