Para garantir a transparência das informações coletadas e torná-las mais acessíveis, e proporcionar a tomada de atitudes baseadas em evidências, a Prefeitura de Aracaju, por meio do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) da Secretaria Municipal da Educação (Semed), lançou a Central de Dados. Toda a dinâmica da plataforma segue as orientações da Lei n° 13.709/2018,a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
A plataforma é dinâmica e possui uma vasta quantidade de informações sobre a rede municipal de ensino da capital sergipana. Para acessá-la, basta ir ao site da Prefeitura de Aracaju, acessar a a seção Secretaria da Educação e clicar na aba Central de Dados. A ferramenta armazena e disponibiliza à população o mapa da capital dividido por regiões e detalhes sobre as unidades de ensino existentes em cada uma delas, o número e o gênero dos estudantes matriculados em cada modalidade de ensino, resultados de avaliações, frequência dos alunos, análise de notas, porcentagens de ensino, dentre outros dados.
A Central foi idealizada e elaborada pelo DTI/Semed a partir da implantação do Sistema Integrado de Gestão Educacional (Siged), no final de 2022. A princípio, o principal impulso para a criação da ferramenta surgiu ao verificar como o setor poderia potencializar o processo de matrículas do ano letivo 2024 e, diante disso, foram sendo formuladas outras formas de contribuir com a transparência de dados.
Diretor do DTI, Caio Davinis explica que a Central foi distribuída em vários segmentos para que, de forma pública, toda a população, escolas e setores da própria Semed possam ter acesso mais rápido e fácil a aspectos mais marcantes da área. Ele ressalta que a plataforma e todas as sessões estão disponíveis para a consulta pública, mas não possibilitam acessos detalhados, como notas individuais, nomes de aluno ou de professores.
“Qualquer um que quiser ter acesso a esses dados para poder iniciar qualquer projeto ou entender como a rede funciona, vai ter acesso, com tais perspectivas e tomando decisões baseadas nessas informações. Por exemplo, em uma das sessões conseguimos entender quais são as regiões da capital, porque muita gente ainda não tem noção que a própria cidade é dividida assim. Conseguimos perceber, ainda, que é uma ferramenta para as escolas verem como estão situadas ao comparar com outras regiões, proporcionando um diálogo mais interativo e buscando soluções de forma mais eficaz”, pontua Caio.
Atualização dos dadosAs informações da Central são atualizadas constantemente, quase que de forma imediata, a partir das informações cadastradas no Siged pelos professores e gestores escolares, e por ferramentas de sistemas utilizadas pelo DTI. O departamento trabalha com inteligência artificial e tecnologia otimizada, como o Bussines Inteligence (BI), que coleta uma grande quantidade de dados e os transforma em informações ricas em detalhes que não seriam perceptíveis apenas com o acompanhamento tradicional.
Conforme afirma o técnico da DTI e analista de processos, Josué Reis, o projeto conta com o apoio constante do Departamento de Educação Básica (DEB/Semed) e do Departamento de Gestão de Pessoal (DGP). Outros diversos setores da Semed, ressalta o analista, também participam na obtenção de dados e da formulação do projeto, como é o caso da Assessoria de Comunicação (Ascom), que contribuiu para oferta de um layout atrativo e dinâmico ao usuário.
“Nós temos analisado qual é a melhor forma de exibir esses dados para as pessoas, contando com a aprovação de outros setores. Tivemos diversas reuniões, eu apresentei os gráficos para o DEB e para um grupo de professores. A aprovação foi boa. Eles gostaram do modelo e, a partir de agora, vamos implementando, criando novos itens e aperfeiçoando, cada vez mais, a ferramenta”, detalha Josué.
Esforço permanente
Caio afirma que todo o trabalho que a DTI vem desenvolvendo tem o objetivo principal de auxiliar na garantia da qualidade do ensino, já que a tecnologia contribui e torna mais prático o serviço à população.
“Hoje, a Semed está fazendo uma gestão baseada em evidências e é difícil a gente pensar em outro caminho, que não seja através dos recursos tecnológicos, para contatá-las em dados e informações. Não estamos só trabalhando do ponto de vista de sustentação para garantir um acesso à internet ou arquivos de tecnologia com bom funcionamento, mas também na intenção de favorecer o avanço e proporcionar mais agilidade e facilidade nas tomadas de decisões que envolvam o pedagógico, ajudando-as a serem mais assertivas”, evidencia o diretor de Tecnologia da Informação.
Fonte: AAN