Com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos da automedicação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Laboratório de Bioquímica Clínica da Universidade Federal de Sergipe (UFS), realizou, nesta segunda-feira, 12, na Praça Fausto Cardoso, em Aracaju, uma ação alusiva à campanha estadual sobre o uso racional de medicamentos. Além de orientações sobre os riscos associados ao uso indevido de medicações, uma das principais causas de complicações de saúde, a ação também contou com triagem para diabetes e hipertensão com aferição da pressão arterial e de glicemia, contribuindo para a detecção precoce dessas condições e melhorando a qualidade de vida da população.
De acordo com a coordenadora da Assistência Farmacêutica da SES, Juliana Santos, a ação foi importante, tanto para a saúde individual como coletiva. “O medicamento precisa, antes de tudo, não causar mal e, por isso, precisamos chamar atenção sobre os perigos da automedicação, pois, muitas vezes, achamos que o que curou nosso vizinho pode fazer bem para gente e isso não é o correto”, reforça.
O professor e pesquisador da UFS, Lysandro Borges, ressaltou que o evento, além de orientar a população sobre o uso correto de medicamentos é importante para prevenir doenças como diabetes e hipertensão. “É fundamental a realização de ações de triagem como essa de hoje em lugares públicos, pois é onde teremos a população circulante que pode estar acometida por patologias como o diabetes e a hipertensão”, frisa.
Orientação e prevenção
A aposentada Maria Inês Alves aproveitou o passeio pelo centro da cidade para realizar a checagem de sua pressão arterial. “Sou hipertensa e diabética e tudo que tomo é com prescrição médica, pois sou muito cautelosa com reações de medicamentos. Então, a ação veio em uma boa hora para prevenir contra doenças”, considera.
O porteiro Cristiano Oliveira também participou do evento e passou pela triagem. Para ele, a conscientização sobre o uso de medicamentos é indispensável. “Muita gente toma remédio sem prescrição médica, de forma irresponsável. Então, a orientação é super válida visto que a automedicação pode trazer riscos sérios à saúde”, pontua.
Foto: Valter Sobrinho