No segundo trimestre de 2024, taxa de desemprego foi de 9,1%; na comparação com o último trimestre de 2022, caiu 2,8 pontos percentuais no estado
O desemprego em Sergipe segue registrando redução, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad Contínua Trimestral) divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Observatório de Sergipe, vinculado ao Governo do Estado por meio da Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan).
No segundo trimestre deste ano de 2024, que compreende os meses de abril, maio e junho, o desemprego caiu de 10% para 9,1%, representando uma queda de 0,9 ponto percentual frente ao 1º trimestre. Essa é a menor taxa da série histórica iniciada no 4º trimestre de 2015. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a taxa era 10,3%, houve uma redução de 1,2 ponto percentual.
Na comparação com o último trimestre de 2022, quando a taxa de desocupação era de 11,9%, houve uma queda de 2,8 pontos percentuais. Para o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles, os números positivos comprovam a efetividade das políticas públicas para geração de emprego e de oportunidades desenvolvidas pelo Governo do Estado.
“O Governo de Sergipe tem atuado em diversas frentes, por meio de ações transversais que envolvem diversas secretarias do governo e que fortalecem a economia local, criando um ambiente de negócio, atraindo novas empresas e fortalecendo toda a cadeia produtiva. Foi o que aconteceu nos festejos juninos, que afetaram 78 setores da nossa economia”.
Ainda segundo Jorge Teles, os programas Qualifica Sergipe e Primeiro Emprego têm colaborado de maneira significativa para a inserção e reinserção do sergipano no mercado de trabalho. “Com as ações de qualificação profissionalizantes, nós já passamos por mais de 25 municípios de Sergipe durante este ano, com carretas contratadas do Senai, que levam uma estrutura de primeiro mundo para o interior do estado e permite que o sergipano do município mais distante tenha acesso à mesma infraestrutura que os moradores da capital. Já formamos mais de 2 mil profissionais no estado de Sergipe durante esse ano de 2024”, detalhou o secretário.
Atividades econômicas
Dos dez grupos de atividades econômicas pesquisados, seis registraram alta no número de ocupados em relação ao trimestre anterior. Foram eles: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (28 mil); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (9 mil); transporte, armazenagem e correio (7 mil); construção (3 mil); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2 mil); e outros serviços (4 mil).
As que registraram baixa foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-18 mil), serviço doméstico (-7 mil), indústria geral (-6 mil) e alojamento e alimentação (-5 mil).
Histórico
No primeiro trimestre deste ano, Sergipe também registrou redução do índice de desemprego, com uma queda de 1,2 ponto percentual, caindo de 11,2% para 10% em todo o estado.
Em relação à geração de emprego, Sergipe também se destacou na última divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Além do saldo positivo de 1.821 novos postos de trabalho formal, no acumulado do primeiro semestre de 2024, o estado gerou 4.921 empregos formais, enquanto no mesmo período de 2023, foram 2.070 novos postos. O aumento foi de 137,73% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Cenário nacional
No segundo trimestre de 2024, as três maiores taxas de desemprego foram observadas em Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%). Já as menores foram registradas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Rondônia (3,3%).
A população ocupada registrou um acréscimo de 16 mil pessoas (passou de 1,0 milhão para 1,016 milhão) frente ao trimestre anterior, correspondendo a uma alta de 1,6%. Em relação ao 2º trimestre do ano passado, quando registrou 947 mil ocupados, o aumento foi de 7,3%.
Foto: Arthuro Paganini