A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem intensificado suas ações de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com o verão – estação marcada por período de chuvas e calor – os casos tendem a aumentar. Para contornar e se precaver, é essencial que haja um esforço conjunto de profissionais, gestores e da população.
Segundo Jeferson Santana, gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti, os agentes de endemias desempenham um papel importante ao visitar casas, identificar focos do mosquito e orientar os moradores. “Nosso trabalho é eliminar criadouros e conscientizar a população sobre a importância de prevenir a proliferação do mosquito. Além disso, atuamos com fumacê costal nas áreas com transmissão ativa, mas sempre reforçando que a solução mais eficaz é o controle dos criadouros”, explica.
A supervisora de campo Marlene Mafra destaca que o trabalho não é apenas técnico, mas educativo. “Orientamos os moradores a usarem práticas simples, como sal grosso em ralos, e mantemos o uso de larvicidas em situações específicas. A população tem um papel essencial, porque não conseguimos voltar a cada dia em todas as casas”. Um desafio enfrentado pelos agentes é o alto índice de imóveis com portões fechados ou sem autorização para visita. “Muitas vezes as pessoas estão em casa, mas não permitem a entrada. Isso atrasa o trabalho e mantém a área vulnerável ao mosquito”, alerta Marlene.
A dona de casa Amazilde Santos, que já teve dengue, reforça a importância da prevenção. “Aqui em casa, não deixamos água parada de jeito nenhum. Todo mundo precisa fazer sua parte”, disse. Já Maurício Lopes, aposentado, reconhece o trabalho dos agentes. “Eles cuidam da nossa saúde, mas todos devem colaborar. Não é só responsabilidade deles”, ressaltou.
O alerta é claro: o combate à dengue não depende apenas das autoridades. “Cada morador precisa ser ativo na eliminação de focos e na adoção de medidas simples, como manter caixas de água tampadas e recipientes livres de água parada. O mosquito não escolhe bairros ou classes sociais. O cuidado é de todos, em todas as épocas do ano”, enfatizou Jeferson, gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti.
Por Lucivânia Pereira/ Ascom SMS