Durante toda esta terça-feira, 16, na Unidade Básica de Saúde Maria José Soares Figueroa, no conjunto Eduardo Gomes, acontece mais uma edição do Projeto Glaucoma – parceria da Prefeitura de São Cristóvão (através da Secretara Municipal de Saúde) com o Instituto Oftalmológico de Sergipe (IOSE). O atendimento, que é gratuito, destina-se aos pacientes que iniciarão o tratamento, mas também contempla pessoas que já estão fazendo o tratamento contra a doença. Neste ano, esta é a segunda vez que o mutirão acontece no Grande Rosa (na sede do município, os especialistas estiveram na última semana consultando e entregando, sem custos, o colírio).
Segundo informou a coordenadora da atenção básica do município, Mariana Aragão, a estimativa é que até o final do dia cerca de 400 pessoas sejam atendidas. “Pela quantidade de moradores do Grande Rosa Elze estimamos uma grande procura pela consulta e retirada do medicamento. Para acomodar melhor a população instalamos toldos, providenciamos café, água e chá para amenizar o tempo de espera. Começamos distribuindo as senhas, e os atendimentos começam com o preenchimento de documentação ou retirada da ficha (para pacientes em tratamento). Em seguida conferimos a pressão do olho e encaminhamos para colocar o colírio pré exame. Só após esse caminho é que a pessoa vai para o consultório e recebe o atendimento médico, e dependendo da situação já recebe o medicamento”, disse.
Para Tereza Cristina de Jesus dos Santos, que já faz o tratamento há alguns meses, o mutirão funciona e agiliza o processo de recuperação da visão. “Tenho notado que a pressão vem diminuindo, o que contribui para que eu não tenha o glaucoma. Pra mim, o mutirão está servindo. Aqui, o pessoal tem a atenção com o nosso problema e me sinto segura. Após a consulta já saio com colírio para usar pelos próximos três meses, desta forma consigo manter o tratamento sem gastar nada com isso”, enfatizou.
Paciente pela primeira vez do Projeto Glaucoma, Erivaldo Francisco, contou que estava passando nas imediações do mutirão quando resolveu se informar sobre o que se tratava o aglomerado. “Tanto eu quanto minha esposa precisamos do tratamento, e não sabíamos que tinha de graça aqui na rede pública de saúde de nossa cidade. Farei minha primeira consulta hoje e vou transferir meu tratamento, pois assim economizo com consultas e colírio, o que tira cerca de 500 reais por mês de nossa renda doméstica”, pontuou.
Fonte: Ascom/Prefeitura de São Cristóvão