A primeira capital de Sergipe e a quarta cidade mais antiga do país não merece os administradores que passaram por ela nos últimos 20 anos. Nem um deles, sem tirar nem por.
Do atual, Marcos Santana, se pensava que ele poderia inaugurar um novo jeito de governar pensando na cidade como um todo. Porém, logo no primeiro ano se rendeu aos ditames das lideranças políticas para conquistar maioria no legislativo municipal. Todo o discurso foi para debaixo do tapete.
Porém, nada é tão ruim que não se possa piorar. Não é que ressurge das cinzas, após uma estada em São Paulo, o ex-prefeito Armando Batalha, aquele que foi um desastre administrativo e mesmo assim ainda conseguiu eleger a então esposa, Rivanda Farias, prefeita que depois renunciou ao cargo.
Agora Armando Batalha surgiu bem acompanhado: do ex-prefeito Lauro Rocha, que chegou a ser preso acusado de desvio de recursos públicos (e Armando estava à frente de tudo); do ex-deputado federal e secretário de Estado do Rio de Janeiro, André Moura, cujo currículo é conhecido de todos e do prefeito afastado de Lagarto por improbidade administrativa, que chegou a ser preso, Valmir Monteiro.
E como se não bastasse o quarteto, o deputado estadual capitão Samuel, que dizia ser pré-candidato a prefeito, não que de repente anunciou que apoiará Armando Batalha. Diga-se de passagem, Armando Batalha é inelegível, mas como no Brasil se consegue tudo, ninguém duvide que ele registre a candidatura e a mantenha com base em liminares e liminares. De quebra, outro inelegível que também foi prefeito, Carlos Umbaubá, lançou a esposa como candidata a prefeita.
Agora resta saber o que os cidadãos de São Cristóvão acharão desta aliança sui generis que reflete bem o que alguns da classe política pensam do eleitorado local.
São Cristóvão não merece!
Por Cláudio Nunes