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Home Saúde

Saiba mais sobre medicamento que pode revolucionar tratamento contra rinossinusite crônica

22 de abril de 2025
in Saúde
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Saiba mais sobre medicamento que pode revolucionar tratamento contra rinossinusite crônica
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Um ensaio clínico divulgado no último congresso da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia jogou luz sobre um medicamento capaz de aprimorar o tratamento da rinossinusite crônica com pólipos nasais. A droga, já utilizada para o tratamento de formas resistentes de asma, foi capaz de reduzir os pequenos tumores e diminuir a necessidade de cirurgias e corticoides.

O medicamento em questão é o tezepelumabe, um imunobiológico produzido pela AstraZeneca. Em um estudo com mais de 400 pacientes que não respondiam aos tratamentos convencionais, doses mensais da droga foram capazes de reduzir os pólipos e a congestão nasal a ponto de diminuir em 98% a necessidade de novas cirurgias. Os resultados foram publicados no The New England Journal of Medicine.

Para exercer seu efeito, o tezepelumabe age sobre a linfopoietina estromal tímica (TSLP), uma molécula que desencadeia o processo inflamatório. “A inflamação na rinossinusite crônica é muito peculiar, chamada de inflamação tipo 2, desencadeada pela exposição a alérgenos, poluentes, irritantes e microrganismos”, afirma Luisa Karla Arruda, médica especialista em Alergia e Imunologia e professora de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. “Bloqueando a TSLP, o medicamento atua no início da cascata inflamatória, inibindo a rinossinusite crônica”.

Por enquanto, o medicamento ainda está em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento da rinossinusite crônica, mas ele já havia sido aprovado no país para o tratamento de indivíduos com formas resistentes de asma, portanto, indivíduos com ambas as condições já podem se beneficiar do tratamento.

Qual a diferença entre a sinusite comum e a rinossinusite crônica?

A rinossinusite (também conhecida apenas como sinusite) é caracterizada por uma inflamação das cavidades nasais. A forma aguda é a mais comum, sendo desencadeada pela exposição a alérgenos, vírus e bactérias, mas cessando após a extinção da infecção ou após o tratamento da crise alérgica.

Já a forma crônica costuma durar por mais tempo. “Os sintomas são semelhantes, mas eles se desenvolvem de forma mais lenta e persistem por mais de 12 semanas”, explica Mariane Yuri, otorrinolaringologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “Além disso, pode estar associada à presença de pólipos nasais, que são estruturas inflamatórias que crescem dentro do nariz e dos seios da face”.

As causas podem ser muitas e varias desde infecções até tumores e doenças autoimunes. O tratamento varia de acordo com o paciente, mas geralmente é feito com sprays nasais, antibióticos e corticoides. Casos mais graves podem ser tratados com imunobiológicos, que são anticorpos que agem na inflamação, ou com cirurgias. Sem o tratamento adequado, a doença pode evoluir para abscessos, alterações na visão, sangramentos, crostas e mau cheiro nasal, meningite e até infecção generalizada.

Embora já existam imunobiológicos eficazes para o tratamento da rinossinusite crônica, a chegada da nova droga foi bem recebida pelos especialistas. “O tezepelumabe demonstrou reduzir significativamente o volume dos pólipos nasais, melhorar a obstrução nasal e o olfato, além de diminuir a necessidade de cirurgia, tudo isso com poucos efeitos colaterais”, diz Yuri. “No entanto, ainda não há evidências de que ele seja superior a outros imunobiológicos já disponíveis no mercado. Estudos comparativos diretos ainda são necessários”.

O único problema é o preço. Uma caixinha com duas doses pode passar facilmente dos 12 mil reais, o que torna o tratamento inacessível para muitas pessoas. Contudo, embora ele não seja indicado para todos os pacientes e não estejam no rol de cobertura dos planos de saúde, especialistas relatam experiência positiva ao tentar conseguir o tratamento gratuitamente em sistemas públicos e privados se comprovada a falha de outras terapias.

Fonte: VEJA

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