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Relatório da ONU prevê alto risco das ondas extremas de calor para idosos e coloca o Brasil no topo do ranking

12 de julho de 2025
in Destaques
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Relatório da ONU prevê alto risco das ondas extremas de calor para idosos e coloca o Brasil no topo do ranking
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As ondas extremas de calor, que estão se tornando cada vez mais comuns, devem colocar mais pessoas de 65 anos ou mais em alto risco e o Brasil deverá ser o país mais afetado na América Latina. O alerta é de um novo estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado nesta quinta-feira. O relatório mostra que as mortes anuais relacionadas ao calor entre idosos aumentaram em cerca de 85% desde a década de 1990. Riscos adicionais surgem por conta deterioração da qualidade do ar e de inundações em cidades costeiras onde vivem idosos.

O calor extremo pode ser mortal para populações mais velhas, dada a capacidade reduzida de regular a temperatura corporal e reduzida imunidade. Segundo o relatório, essa vulnerabilidade pode ser rastreada como um padrão, onde pessoas mais velhas apresentam altas taxas de doenças e mortes durante eventos de calor e frio extremos. O relatório cita estudo sobre a mortalidade relacionada a ondas de calor na China, indicando que pessoas com mais de 75 anos representavam 55% de todas as mortes relacionadas ao calor. No Brasil, estudo recente da Universidade Federal do Rio e Fiocruz mostrou que, entre 2000 e 2018, 48 mil brasileiros morreram por efeito de bruscos aumentos de temperatura. O coordenador da pesquisa, Maarten Kappelle, destaca que a população idosa do Brasil será mais afetada em razão das desigualdades sociais.

“A pobreza e a desigualdade socioeconômica que afetam os idosos, os tornará mais vulneráveis ​​no Brasil a riscos climáticos e ambientais. Além disso, o acesso limitado à saúde para grande parte da população em áreas remotas e rurais representa um desafio significativo para os idosos, e esse problema não tem estado no radar da maioria dos formuladores de políticas do setor da saúde”, afirma.

O estudo ainda destaca que o avanço das mudanças climáticas está derretendo geleiras permanentes e abrindo uma “caixa de Pandora” microbiológica, com riscos pouco compreendidos para a saúde humana e aos ecossistemas. As calotas polares, geleiras, solos congelados e lagos subterrâneos abrigam trilhões de bactérias, vírus, fungos e protozoários, alguns deles preservados há dezenas de milhares de anos, que agora encontram nas temperaturas elevadas um ambiente propício para se reativar. Segundo Kappelle ainda é cedo para falar em uma nova pandemia, como a da covid, mas as autoridades precisam monitorar esse novo risco.

“Há um risco emergente que não devemos ignorar. E já em 2016, tivemos um relatório da Frontiers que discutia o risco potencial de uma nova pandemia. Então, na verdade, já em 2016 prevíamos a pandemia de Covid-19 que ocorreu em 2020-2021. Já vínhamos mencionando essas questões, e é um risco sério que precisa ser levado a sério”.

O caso mais emblemático ocorreu em 2016, na Sibéria, quando um surto de antraz matou mais de duas mil renas e hospitalizou dezenas de pessoas. Pesquisadores acreditam que o patógeno foi liberado após o degelo de uma carcaça infectada congelada há décadas.

Apesar do tom de alerta, os cientistas também destacam o potencial científico e biotecnológico dessas descobertas. Enzimas produzidas por microrganismos do gelo já são utilizadas em indústrias de alimentos, cosméticos e medicamentos. Pesquisadores acreditam que as informações genéticas preservadas no frio extremo podem ajudar no desenvolvimento de novos antibióticos, antioxidantes e tratamentos contra doenças.

Fonte: CBN / Globo

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