O Ministério da Saúde acaba de atualizar a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e ampliou de 842 para 869 o número de itens a serem dispensados gratuitamente para a população. O elenco compreende medicamentos básicos, estratégicos e especializados da assistência farmacêutica e, segundo a coordenadora interina do Núcleo Estadual de Assistência Farmacêutica, Andreza Bomfim Barros Valença, a Rename visa assegurar o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade.
O resultado da atualização da Rename não passa apenas pelo acréscimo de novos medicamentos, mas também pela exclusão de itens da lista anterior e a não inclusão de outros propostos. Nesta última avaliação foram excluídos oito medicamentos para tratamento de doenças como HIV/Aids, anemia plástica, insuficiência pancreática, hepatites e outras. Os motivos principais foram inativação e vencimento dos registros sanitários, preços e substituição por outras medicações.
A Rename 2017 passou a incluir mais sete tipos de medicamentos prescritos para combater a sífilis e gonorreia, HIV/Aids, hiperparatireoidismo, Alzheimer e outras. Segundo explicou Andreza Valença, a Rename é elaborada atendendo os princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS), que são a Universalidade, a Equidade e a Integralidade, e faz parte das diretrizes estabelecidas pela Polícia Nacional de Medicamentos.
“A Rename serve de base para a elaboração das listas estaduais e municipais de medicamentos, facilitando a programação dos produtos, bem como a prescrição pelos médicos, que ficam sabendo quais aqueles que estão disponibilizados no SUS”, considerou a coordenadora, lembrando que a lista é construída a partir de uma avaliação que leva em conta informações como eficácia, efetividade, segurança, custo, disponibilidade, entre outros aspectos.
A atualização da Rename é responsabilidade da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão colegiado de caráter permanente, que tem como função assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à análise e à eleboração de estudos de avaliação dos pedidos de incorporação, ampliação de uso, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde; e na constituição ou na alteração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. A Rename é atualizada a cada dois anos.
O interessado em conhecer a lista de medicamentos que compõem a Rename 2017 basta clicar nete link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_rename_2017.pdf
Fonte: Ascom/SES