Receita Federal pagou nesta terça-feira, 31, as restituições referentes ao quarto lote do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2021. Com este lote, que é o penúltimo da temporada, um total de 100.491 mil contribuintes sergipanos já foram beneficiados. De acordo com o auditor fiscal da Receita Federal e coordenador do Programa de IRPF em Sergipe, Nilson Lima, o valor creditado nas contas dos contribuintes desta etapa foi de cerca de R$ 32,1 milhões.
Ainda conforme Nilson, o crédito total das restituições deste ano em Sergipe é superior a R$ 172 milhões. “A restituição é proporcional ao número de declarantes e conforme os valores apurados no IRPF 2021. Portanto, os resultados apresentados esse ano estão dentro do padrão. A diferença é que esse ano estamos trabalhando com cinco lotes, e antes era um número maior. Aqueles que passarem de setembro, virá em lotes individuais. Mas, no próximo mês encerramos os lotes normais”, aponta o adutor.
Ainda conforme Lima, um número considerável de contribuintes já saiu da malha fina: 33.868 até o momento. Isso significa que essas pessoas retificaram junto à Receita Federal e regularizou a situação. Enquanto isso, outros 7.154 contribuintes ainda estão na malha fina. “A primeira providÊncia de quem está na malha é retificar a declaração. A receita vai comparar o que o contribuinte informou com a base dados, que coleta informações de empresas, instituições financeiras etc, portanto, o contribuinte deve verificar o processamento da declaração para verificar se está em malha e saber quais as pendências. Após análise, se ele concordar com o que está sendo informado, ele retifica e resolve”, explica Nilson.
Malha débito Para os contribuintes que possuem débitos com a União ou com a Procuradoria da Fazenda Nacional, e têm valores a restituir, este ficará bloqueado, conforme afirma Lima. “Nessas condições se encontram 2.454 contribuintes. Essa restituição só vai ser liberada quando o débito for quitado ou parcelado, ou se a pessoa autorizar a receita a fazer uma compensação de ofício”, disse o auditor.
Por Laís de Melo