
Atualmente no Olympiacos, da Grécia, o lateral-direito Rafinha não escondeu a mágoa com a falta de oportunidades na seleção brasileira mesmo jogando em alto nivel na Europa por mais de uma década.
“Na época que tive mais convocações foi quando estava no Schalke 04. Tenho que agradecer ao Dunga que cumpriu a palavra que me daria sequência e me chamou seis vezes em 2008. Só fui ser chamado de novo em 2015 pelo Dunga. Eu estava jogando no Bayern todos os jogos e não estava sendo lembrado na seleção”, disse á “TV Globo”.
O ex-jogador do Flamengo disse que chegou a receber uma ligação em 2015 do técnico Jochim Low, que estava interessado e chamá-lo para a seleção alemã.
“Eu estava arrebentado no Bayern. Eu pensei: ‘E agora? Como eu faço?’ Me deu uma balançada. Estava há 10 anos no país. Foi ai que a seleção brasileira me convocou. Liguei para o Dunga e disse que o Brasil sempre foi meu sonho, mas sabia que era a quinta opção. Pedi dispensa da seleção e nunca mais fui chamado”, afirmou.
Rafinha só voltaria a ser convocado outra vez pelo técnico Tite, em 2017.
“O Tite perguntou como estava meu pensamento na seleção brasileira. Eu expliquei que gostaria de ter sequência. Fui para um amistoso contra a Austrália, fui muito bem e depois disso não me convocou mais. Eu ficava esperando. Não entendi por que o Guardiola e o Ancelotti me cobravam: ‘Por que você não vai para a seleção?’ Essa foi a parte que mais me deixou chateado, porque ele sabia do meu histórico”, lamentou.
Ele acredita que teria condições de ter disputado uma Copa do Mundo. “Não foi uma temporada boa, foram oito anos de Bayern de Munique. Poderia ter jogado a Copa de 2018 e 2014 porque estava em uma idade ótima e arrebentando”.
Fonte: ESPN