Há muitas especulações por trás de qual cargo a vereadora Emília Corrêa (Patriota) vai concorrer no pleito deste ano. Em entrevista concedida para uma rádio local, a parlamentar reafirmou que, embora sua vontade fosse para alguma função que “fugisse da legenda” até o momento, a única definição é que estará na disputa.
“Tenho imensa gratidão imensa, primeiramente a Deus e ao povo de Aracaju e de Sergipe, porque já passei pela aprovação dos dois em situações passadas, essa decisão não é algo que dependa só de mim, as pessoas precisam saber disso. Faço parte de um partido que me dá toda a liberdade, porém não é só minha vontade que prevalece. Existem regras”, pontuou.
A vereadora disse que o argumento de “fugir da legenda” faz sentido, pois sabe, com precisão, como é ter uma votação expressiva e não conseguir ser concretizar devido a esse motivo. “Eleição nenhuma é fácil. Não é nem pela função, pois se for para servir o povo de forma correta, ela é importante. Mas o quesito legenda, digo, até, que sou gato escaldado nisso, porque vivenciei essa dificuldade quando nas eleições de 2018 obtive quase 53.000 votos, mas fui reprovada na legenda, e outro candidato com bem menos votos entrou, foi aprovado. A gente recarrega isso”, declarou.
Já sobre a possibilidade de compor a Chapa de Vice com o Valmir de Francisquinho (PL), Emília garante que o convite já aconteceu, mas isso foi no ainda no ano passado e, este ano ainda não houve nenhuma conversa pessoalmente nesse sentido. “Realmente houve esse convite, inclusive em reunião no meu escritório, mas ao contrário do que as pessoas pensam e estão veiculando na mídia, não foi um encontro atual, isso ocorreu em junho de 2021.
Me sinto muito lisonjeada pelo convite, de certa forma, abre caminhos para as pessoas conhecerem mais o meu trabalho, mas é uma decisão muito difícil, que requer pensar bastante antes de bater o martelo. Isso eu só teria como fazer depois de uma mais aprofundada para eu ter parâmetros”, argumentou.
Por Andrea Lima