A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) aprovou, em primeira votação, o Projeto de Lei (PL) 269/2023, de autoria do vereador Pastor Diego (União), que institui a Semana de Conscientização das Doenças Neuroimunológicas no município. A proposta foi discutida em plenário nesta quarta-feira, 21, e contou com a participação da presidente do Centro de Apoio às Pessoas com Doenças Neuro Imunes (CADNI), Camila Oliveira.
A iniciativa tem como objetivo promover a educação sobre essas condições, ampliando o conhecimento da população e dos profissionais de saúde sobre o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o suporte aos pacientes e suas famílias. Com palestras, campanhas e ações que venham a ampliar o conhecimento e clareza acerca da situação.
“A conscientização ainda é limitada, tanto entre a população quanto entre os profissionais de saúde. Essa falta de informação adequada acarreta dificuldades para os pacientes, que enfrentam desafios no acesso a cuidados e tratamentos. Muitas vezes se adota um procedimento padrão e este procedimento pode ser prejudicial para um conjunto de fatores desse paciente. Então, a intenção com o projeto, é que possa ter mais qualidade de vida e segurança na saúde pública municipal”, alertou o parlamentar.
A representante do CADNI, ressaltou a importância em se combater o desconhecimento em torno dessas doenças. “Os pacientes enfrentam dificuldades para obter um diagnóstico preciso, o que pode resultar em atraso no início do tratamento e na implementação de medidas adequadas de cuidado. Além disso, o estigma e falta de apoio social podem impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias”, pontuou Camila Oliveira.
Com a aprovação em primeira votação, a expectativa agora é que o projeto siga para as demais etapas de apreciação, podendo ser sancionado e oficializado no calendário de eventos do município. Caso aprovado, Aracaju dará um importante passo na promoção da saúde e na valorização de políticas públicas voltadas à conscientização e o tratamento de doenças crônicas que afetam a população.
Por Lucivânia Pereira