A proposta está sendo cuidadosamente construída por profissionais de diferentes áreas
O compromisso com a saúde pública de Lagarto segue firme e incansável. Nesta segunda-feira, 14, a Comissão de Planejamento da UPA 24 Horas realizou mais uma reunião de trabalho, desta vez para os ajustes finais do projeto arquitetônico da nova unidade. A proposta, que foi o primeiro ato administrativo da gestão, está sendo cuidadosamente construída por profissionais de diferentes áreas, em um processo que une técnica, sensibilidade e responsabilidade.
De acordo com a secretária de Governo e integrante da comissão, Angela Albino, o trabalho chegou à reta final de planejamento, com todos os setores alinhados. “O projeto arquitetônico já está concluído. O planejamento da Saúde para habilitação também está pronto, aguardando apenas algumas definições técnicas. Toda essa construção está sendo feita em harmonia entre a Secretaria de Obras, responsável pela estrutura, e a Secretaria de Saúde, que organiza os fluxos e serviços. Tudo está sendo preparado para que, no momento da execução, a obra já esteja de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, pronta para habilitação e reconhecimento como UPA”, afirmou.
A coordenadora da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, Juliette Benevides, reforçou que a proposta da nova unidade vai além das exigências técnicas. “Além das diretrizes do Ministério, estamos incorporando diferenciais importantes. A UPA terá espaços humanizados, iluminação natural, áreas verdes e uma sala multisensorial voltada ao acolhimento de pacientes com autismo e outros transtornos. Estamos pensando nos fluxos de trabalho e na preparação da equipe para um atendimento realmente humanizado”, explicou.
Com capacidade para atender até 200 mil habitantes, a nova unidade será classificada como UPA Porte II, atendendo Lagarto e municípios da região Centro-Sul. A estrutura vem para preencher uma lacuna histórica no atendimento de média e alta complexidade. “Hoje, temos o Hospital Universitário como referência, mas sem uma UPA estruturada, as unidades básicas acabam sobrecarregadas. Precisamos reorganizar o serviço e comprovar ao Ministério a nossa real demanda de urgência e emergência”, disse Juliette.
Do ponto de vista da infraestrutura, o projeto foi desenvolvido com atenção a cada detalhe. A arquiteta Renata Costa destacou que a humanização foi a base de todo o desenho arquitetônico. “O principal pedido do prefeito foi: ‘quero um espaço que acolha’. Me coloquei no lugar do usuário desde o início. Este, para mim, é o projeto mais importante da gestão Sérgio Reis na Saúde. Estamos falando de uma UPA que, na prática, já se aproxima de um Porte III. Vai ser uma referência para todo o estado”, afirmou.
Na parte técnica da engenharia, a preocupação com a agilidade e funcionalidade também é central. Segundo a engenheira civil Carolina da Rocha, “obras de saúde exigem planejamento apurado em várias esferas: solo, estrutura, gases medicinais, licitações e aprovação pela vigilância sanitária. É um trabalho feito de forma integrada por vários setores da Prefeitura. Não se trata apenas de levantar paredes, mas de garantir que o equipamento funcione com eficiência desde o primeiro dia”, completou.
“O prefeito Sérgio Reis tem acompanhado de perto todas as etapas do projeto, orientando e apoiando cada decisão da comissão. A construção da UPA 24 horas de Lagarto representa mais do que uma nova unidade de saúde: simboliza o cuidado com as pessoas e o compromisso de uma gestão que coloca o bem-estar da população como prioridade”, finaliza a secretária Angela Albino.
Fonte: Prefeitura de Lagarto