A prefeita Emília Corrêa reuniu, na tarde desta terça-feira, 6, líderes da secretaria de Saúde, da Câmara Municipal de Aracaju e do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) para discutir as emendas impositivas de custeio e investimento indicadas em 2024 para serem executadas em 2025. Com elas, os vereadores indicam projetos para serem, obrigatoriamente, aplicados nas leis orçamentárias.
No encontro, estiveram presentes Ricardo Vasconcelos, presidente da Câmara de Vereadores, Ângela Maria da Silva, superintendente do Hospital Universitário, e a secretária municipal da Saúde, Débora Leite, acompanhada da diretora financeira da pasta, Cristiane Sisto. Os depoimentos foram de partilha, com a prefeita, dos principais desejos para saúde e do levantamento de demandas relacionadas à melhoria da assistência na rede municipal.
Ricardo Vasconcelos, mediou a reunião e destacou que o Hospital Universitário já tem uma boa estrutura e excelentes profissionais, mas está sendo subaproveitado. “A gente precisa rever essas questões de emendas que estão ainda para serem liberadas, que inclusive, de forma equivocada pela gestão anterior, teve os seus empenhos cancelados. Isso está trazendo um transtorno enorme, porque a gente, por exemplo, está deixando de adquirir um tomógrafo, que já tem os recursos, mas estamos sem empenho para aquela unidade”, disse. Ricardo apontou que, além do HU, os hospitais de Cirurgia, Santa Isabel e São José também precisam ser fortalecidos, em razão do SUS ser a rede que atende a maior parte da população.
Débora Leite, secretária de Saúde, mencionou a importância do Hospital para a saúde de Aracaju e a pactuação dele com a secretaria. “É muito importante esse encontro para a gente afinar e até planejar os próximos anos, o que a gente pode crescer na rede utilizando esse instrumento que é tão importante”, destacou.
“O HU tem uma função diferenciada em relação às outras instituições de saúde, porque além de cuidar da parte assistencial, o HU tem uma outra função que talvez seja mais importante, que é a de formação de pessoas. Além da formação de pessoas, a gente também cuida da parte de pesquisa. Com as pesquisas, a gente consegue ter novas perspectivas, que vão além do ponto de vista assistencial”, explicou a superintendente do Hospital Universitário, Ângela Maria da Silva, que assumiu o cargo há 30 dias. Ela revelou que as doenças raras são uma das maiores preocupações para a saúde da capital sergipana.
Durante a conversa, a prefeita Emília Corrêa se comprometeu em viabilizar a garantia e a atualização de especialidades e procedimentos no atendimento do HU e dar celeridade aos processos das emendas. “Compreendo totalmente a importância das emendas na logística para oferecer uma saúde melhor e aumentar o quantitativo no atendimento da população. Vamos acelerar, ver o que já pode ser feito, quando pode ser feito e em qual formato. Nós temos procurado exatamente as parcerias, os convênios para minimizar as filas e melhorar a nossa saúde”, afirmou.
Foto: Karla Tavares/Secom PMA