Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apontou que o valor da cesta básica registrado na capital sergipana, em novembro deste ano, foi de R$ 368,52, sendo o quarto menor entre as capitais brasileiras, ficando 2,6% menor que o registrado no mês imediatamente anterior. Desde janeiro de 2016, o DIEESE vem publicando os resultados das 27 capitais brasileiras. O menor valor da cesta básica foi observado em Recife (R$353,08), no mês em análise. Já os maiores valores da cesta básica foram registrados em Porto Alegre (R$ 469,04), Florianópolis (R$ 466,25) e São Paulo (R$ 450,39).
Em relação ao mês anterior (outubro/2016), 25 das 27 capitais brasileiras registraram redução no custo da cesta básica, o maior recuo foi observado em Boa Vista (-7,35%), e a segunda maior redução foi apurado em Recife (-5,1%), variação em termos absolutos, ou seja, sem considerar a inflação do período. As altas foram observadas em Macapá (+0,13%) e Rio Branco (+0,37).
Desempenho dos preços dos produtos
Analisando o desempenho dos preços dos alimentos, em relação ao mês anterior, houve uma predominância de queda nos preços do leite, feijão, tomate e batata. O valor do leite diminuiu em todas as capitais, e não apresentou variação em Brasília, em Aracaju a redução foi em 4,76%. O feijão também registrou redução, ficando mais barato em 24 capitais, em Aracaju a redução foi de 11,42%. O tomate, que teve o preço reduzido em 22 cidades, teve sua maior redução em Florianópolis, ficando 24,5% mais barato, todos as variações são em comparação com o mês anterior.
Na capital sergipana, houve aumento nos preços de apenas três produtos, sendo eles o pão (+0,47%), a manteiga (+0,23) e a carne (+0,08%). Entre os produtos que apresentaram reduções expressivas, estão o feijão (-11,42%), o leite (-4,76%) e a farinha (-4,44%).
Por Kamilla Ribeiro