A vereadora Emília Corrêa (Patriota) rebateu as críticas da bancada da situação de que a oposição na Câmara Municipal de Aracaju estaria “requentado” as discussões sobre a instalação da CPI do Lixo, com foco em autopromoção e palanque político.
Segundo Emília, a ala que defende a verdade repercutiu uma decisão judicial. “O Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), entendeu a importância da imediata instalação da CPI do Lixo, portanto, os membros da oposição não estavam requentando a discussão, e sim, reverberando a decisão judicial. O que deviam questionar mesmo é a situação vexatória e lamentável da justiça sergipana precisar dizer aos parlamentares desta Casa, o “cumpra-se” na instalação da CPI do Lixo”, enfatizou.
A patriota levantou ainda outra questão: os vereadores que pactuaram abafar esse episódio nebuloso, estão se mobilizando, mais uma vez, para recorrer em outras instâncias já que em Sergipe cabem apenas os embargados de declaração. “Em 2017, eles conseguiram atrasar o início dos trabalhos. E vão lançar mão, mais uma vez, dessa artimanha. O embargo de declaração é algo rápido de resolver. Mas a pergunta que fica é: porque eles não querem abrir essa caixa de Pandora? Por que tanto medo em explicar o que tem sido feito como dinheiro público?”, questionou.
E por fim, Emília enfatizou que a CPI do Lixo precisa ser instalada em nome moralidade, da ética e da verdade. “Se não há problema, se não há nada nebuloso no processo de licitação do lixo da cidade de Aracaju, não há o que temer. A CPI é um instrumento esclarecedor e vai estabelecer a transparência e lisura dos que foram escolhidos para conduzir os rumos dessa cidade. Ou será que vão continuar lavando as mãos como Pilatos que optou pelo lamaçal dos farsantes?”, finalizou.
Por Andrea Lima