Moradores dos Conjs. Luiz Alves 1 e 2, em São Cristóvão, reclamam da situação de abandono. As ruas se encontram em estado crítico, cheias de mato e diversos buracos, sem contar com os problemas de saneamento básico, que é inexistente no local. “É esgoto por cima de esgoto”, relata o presidente da associação de moradores, Crispim Filho.
A falta de limpeza pública, é outro problema que vem trazendo transtornos e deixa os moradores indignados diante de tamanho descaso. O pedreiro Alceu Reis capinava o mato que crescia ao longo do meio fio, que fica em frente à sua residência. “Se quiser ver limpo, nós mesmos temos que fazer o serviço”, comentou.
“A iluminação é péssima, praticamente não tem. A maioria dos postes não funcionam”, disse a comerciante Valéria Nascimento, sobre a iluminação pública, que é outro problema que preocupa os moradores da localidade. “Eu fico atrás das grades, pois a ronda policial só tem se ligar, ficamos ao Deus dará”, acrescentou.
Ao olhar de perto, é fato que os problemas na comunidade são inúmeros, a população está sedenta de atenção dos órgãos públicos responsáveis pelo serviço, que não está sendo prestado. A sociedade apenas cobra o retorno dos impostos altos que pagam todos os meses, exigem o mínimo de respeito.
Frustração
Há uma certa frustração por parte dos moradores, que criou uma grande expectativa com a mudança na gestão da cidade. Gestão essa que ultrapassou a marca dos 100 dias, e o povo ainda está sem perceber a realização de pelo menos os serviços básicos na comunidade. A população espera de forma ansiosa pela manutenção das vias, na iluminação pública, saneamento básico, médicos e medicamentos no posto de saúde, além da presença da segurança pública, pois os militares alegam estarem impossibilitados de fazerem rondas policiais em boa parte da localidade, devido se depararem com as ruas totalmente esburacadas, impedindo ao acesso em alguns pontos da comunidade. A população está à mercê da prefeitura, que não está cumprindo com o seu compromisso com o povo.
O núcleo habitacional encontra-se completamente abandonado e esquecido pelo poder público municipal, a revolta é fácil de ser percebida diante da fala dos populares, por entenderem que a arrecadação dos impostos feita pelo município, não está sendo aplicada de forma correta, pois é inadmissível, que uma comunidade passe tanto tempo sem investimentos, e até mesmo a falta de manutenção do que ainda existe na comunidade.
Da redação do Sergipe Mais