Na manhã desta quarta-feira (17), a Polícia Civil de Sergipe, por meio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com auxílio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), deflagrou a Operação Iter Occultum e cumpriu três mandados de prisão preventiva contra Fábio Messias Oliveira, 38 anos; Jeová Messias, 63 anos; e Diego Oliveira de Carvalho, 32 anos. Os investigados pelo homicídio do ex-jogador de futebol Marcelo Alves de Carvalho, 34 anos, foram localizados em uma casa de veraneio, na Praia Azul, município de Pitimbu, litoral sul da Paraíba. As prisões contaram com apoio operacional da Unidade de Inteligência da Polícia Civil da Paraíba (Unintelpol/PCPB), Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/PCPB), Grupo de Operações Especiais (GOE/PCPB) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com as investigações, o ex-jogador foi assassinado a tiros na noite de 8 de junho de 2025, no município de Umbaúba, região centro-sul de Sergipe. O crime ocorreu após uma discussão entre a vítima e um ex-namorado de sua companheira. Marcelo foi atingido por diversos disparos de arma de fogo, principalmente na região da cabeça.
No dia do homicídio, as forças de segurança realizaram diligências imediatas e apreenderam, em uma das residências ligadas aos investigados, uma pistola calibre .40, um fuzil calibre 5,56, duas espingardas, uma carabina, além de carregadores e munições de diversos calibres. Um homem chegou a ser preso em flagrante por transportar armas de fogo.
Após o crime, os suspeitos fugiram passando por diversos municípios dos estados de Sergipe, Bahia, Pernambuco e Paraíba. A investigação percorreu mais de 15 cidades até que os envolvidos fossem localizados e presos.
As investigações continuam com o objetivo de identificar e responsabilizar outras pessoas que possam ter dado suporte aos investigados durante o período em que estiveram foragidos. O nome da operação, Iter Occultum (Caminho Oculto, em latim), faz referência à rede de fuga e apoio utilizada pelos criminosos.
A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Fonte: SSP/SE