
A falta de diálogo da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) com a população e com as categorias dos diversos setores do funcionalismo público municipal foi pauta do discurso da vereadora Kitty Lima (Rede) nesta terça-feira, 12, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), que contou com a presença de professores da rede municipal de ensino, em greve desde o último dia 1.
A principal reclamação do magistério municipal é o não cumprimento do reajuste do piso nacional da categoria pela PMA. “Se a prefeitura tivesse uma política transparente, não estaríamos vendo aqui os professores pedindo que a lei sobre o reajuste do piso da categoria seja respeitada”, disse a vereadora.
Kitty voltou a cobrar do prefeito Edvaldo Nogueira maior transparência e diálogo tanto com a população, quanto com os servidores. “Se a prefeitura se reunisse com os servidores, a exemplo dos professores, para explicar a real situação do município, mostrando respeito e consideração a esses profissionais tão importantes para a construção de uma sociedade mais cidadã, pontuando o que pode e o que não pode ser feito, não a estaríamos vendo tantas categorias em greve e reclamando das deficiências para o cumprimento do seu trabalho. Infelizmente a prefeitura de Aracaju é omissa”, pontuou.
Para a parlamentar, não há justificativas para a falta de diálogo. “Não justifica a prefeitura nem sequer se reunir com os professores para explicar o que está acontecendo de fato com as finanças do município para não conceder esse reajuste. A categoria se sente desprivilegiada com essa falta de respeito. Estamos falando de profissionais que amam o que fazem e se dedicam para mudar a realidade de muitas crianças e jovens, e o que vemos em troca por parte da gestão municipal é a falta de consideração com essas pessoas”, lamentou Kitty.
A falta de transparência e diálogo por parte da PMA já foi comprovada também em outras situações reivindicadas por Kitty Lima. “Solicitei a presença do superintendente da SMTT, Aristóteles Fernandes, aqui na Câmara para que ele falasse sobre a atuação do órgão em relação ao cumprimento da lei que determina o cadastramento dos carroceiros na capital, e ele ignorou os meus chamados, assim como o de outros colegas desta Casa”, lembrou a vereadora, reforçando que “o povo quer entender o que está acontecendo. Nem nós vereadores sabemos a real situação do município porque os gestores não se manifestam, e agora nós vemos os professores também sem nenhuma informação quanto ao cumprimento da lei do piso da categoria. Até quando essa situação vai continuar?”, questionou Kitty.
Por Felipe Macéio, Assessoria de Imprensa