Uma platéia atenta, formada por estudantes, especialistas, gestores públicos e comunidade em geral, assistiu nesta quarta-feira, 26, a apresentação do produto final do Plano Integrado de Saneamento Básico de Aracaju, no Centro Administrativo.
O Plano de Saneamento Básico é resultado de uma parceria da Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) com professores e técnicos da Universidade Federal de Sergipe e Instituto Federal de Sergipe ( IFS). O objetivo estruturar a universalização dos serviços de saneamento, abastecimento de água, manejo do lixo e drenagem da água da chuva na cidade de Aracaju.
O secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Matos, na ocasião, agradeceu o empenho dos profissionais e estudantes da UFS e do IFS na pesquisa. Destacou que o plano foi um trabalho que exigiu não só conhecimento técnico, mas também uma ampla pesquisa histórica para poder detectar as causas dos problemas atuais enfrentados pela cidade.
O coordenador do Plano, professor Gregório Faccioli, revelou que a faz e mais difícil do plano foi o diagnóstico. “ Encontramos hoje uma realidade muito diferente do nascimento da nossa cidade. Antigamente não tínhamos dados no computador. Foi preciso, por exemplo, consultar funcionários aposentados, moradores mais antigos , para poder encontrar o inicio do problema de drenagem, do esgotamento, enfim, um trabalho de pesquisa e confrontação de dados”, revela.
Melhorias
Em linguagem simples, como vem ocorrendo desde as audiências públicas, professores e especialistas da Universidade Federal de Sergipe e do Instituto Federal de Sergipe apresentaram um resumo do diagnóstico e propostas para os principais problemas da cidade, projetando melhorias para os próximos 20 anos.
Estão entre as metas do plano: aumento de mais de 60% da rede de esgoto com tratamento, melhor monitoramento e fiscalização de ligações clandestinas nas redes de drenagem; redução de perdas de água para melhorar o abastecimento.
Em 2017 expira o prazo para que todos os municípios tenham este documento obrigatório pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O município que não se adaptar, não receberá recursos da União para saneamento. O Plano Integrado de Saneamento Básico será transformado em projeto de lei e encaminhado ainda este ano à Câmara Municipal de Aracaju.
Fonte: Ascom/Sema