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Home Capital

Pesquisador observa efeitos positivos do enfrentamento ao coronavírus em Aracaju

26 de abril de 2021
in Capital, Destaques, Saúde
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  • Professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Paulo Martins

Com 96.590 casos de covid-19, a capital sergipana apresenta um dos mais baixos índices de letalidade pela doença dentre as demais capitais do País. Dentre outros fatores, contribuem significativamente para esse resultado as medidas adotadas pela Prefeitura de Aracaju para o enfrentamento ao novo coronavírus, como aponta o professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Paulo Martins, microbiologista, epidemiologista e expert em síntese de evidência em saúde, um dos cinco pesquisadores brasileiros que mais publicam estudos científicos sobre a covid-19.

Desde antes da primeira ocorrência da doença na cidade, em março do ano passado, a gestão municipal já vinha atuando para enfrentar o que viria a se tornar uma enorme crise sanitária, tendo instalado, inclusive, o Comitê de Operações Emergenciais (COE), que integra gestores das pastas diretamente envolvidas com a pandemia, além de representantes de entidades de saúde e pesquisadores, como o professor Paulo Martins. 

Após pouco mais de um ano de pandemia, Paulo destaca que um dos pontos fundamentais na gestão da crise de saúde, em Aracaju, foi justamente a integração, não somente entre as secretarias, mas, inclusive, a participação de outros entes. 

“A pandemia trouxe um impacto negativo na vida das pessoas, com reflexos importantes não somente em termos de saúde pública, mas também em aspectos sociais, culturais e econômicos. Não há como enfrentar a maior crise sanitária e humanitária da história com estratégias unilaterais. Assim, a integração entre todas as pastas do Município é fundamental para este enfrentamento. As decisões precisam ter caráter interdisciplinar, e é assim que o Comitê de Operações Emergenciais tem funcionado desde sua criação”, ressalta o professor. 

Para o pesquisador, Aracaju trouxe à tona programas que têm papel de extrema importância diante do cenário, o que respalda o trabalho da gestão durante o período. 

“Ao longo da pandemia a gestão municipal tem implementado alguns programas importantes de enfrentamento à covid-19, a exemplo do ‘MonitorAju’, ‘Aracaju pela Vida’, ‘TestAju’ ,e agora, a campanha ‘Vacinação Solidária’. O ‘TestAju’, por exemplo, é um programa que tem como objetivo principal realizar testes diagnósticos para covid-19 em pessoas assintomáticas, fazer o isolamento adequado dos casos positivos e o rastreamento de contatos, conforme recomenda a Organização Mundial de Saúde. Este programa foi idealizado pela Secretaria Municipal de Saúde, após um estudo publicado pelo nosso grupo de pesquisa mostrando um impacto mais significativo da doença nos bairros com os piores índices de vulnerabilidade social na capital. Até o momento, mais de 15 mil testes já foram realizados desde a criação desse programa, em agosto do ano passado”, destaca Paulo. 

Conforme lembrou o professor, nenhum país do mundo estava preparado para enfrentar uma crise da magnitude da vivenciada com a pandemia do novo coronavírus. Ainda assim, considerando as peculiaridades socioeconômicas da capital sergipana, importantes ações foram desenvolvidas nos últimos meses em relação à covid-19.

“Além disso, houve um estreitamento das relações entre a gestão municipal e a Universidade Federal de Sergipe, e isso tem sido valioso para elevar o nível de discussão colaborando para uma melhor tomada de decisão”, completa. 

Vacina

Mediante a chegada dos imunizantes (CoronaVac e AstraZeneca), a Prefeitura deu início à campanha de vacinação no dia 19 de janeiro e, até o momento, 102.874 pessoas já foram imunizadas na capital, o que representa 15,47% da população aracajuana. 

Na avaliação de Paulo Martins, as estratégias adotadas pela gestão municipal têm sido executadas positivamente, no sentido de otimizar e utilizar de forma inteligente as doses disponíveis em cada remessa. 

“De fato, é muito difícil contemplar em um curto espaço de tempo todos os grupos prioritários com uma quantidade limitada de doses. A angústia de todos é grande, mas é preciso ter paciência. A vacinação em Aracaju avançou de forma significativa entre os idosos, considerados aqueles que representam o grupo com maior risco de hospitalização e óbito pela covid-19″, destaca o pesquisador.

Segundo o professor Paulo, ainda é cedo para se falar em um efeito real da vacinação em Aracaju, mas já pode ser observado, por exemplo, uma queda no número de admissões hospitalares por pessoas acima dos 90 anos, desde a primeira semana de março, ou seja, três semanas após a aplicação da primeira dose da vacina nesta faixa etária. “A tendência é que isso se torne realidade para outros grupos etários à medida que a vacinação avance”, salienta o epidemiologista. 

Comportamento do vírus 

Constantemente, as equipes da UFS têm se debruçado nas análises do comportamento do vírus. Recentemente, foi calculada a taxa de reprodução do novo coronavírus em Aracaju após a publicação dos decretos que visam restringir a circulação e aglomeração de pessoas desde o início de março, e foi observado, segundo o pesquisador, um declínio na taxa de reprodução do vírus que, hoje, é de 0,93.

“Entretanto, apesar do vírus encontrar um pouco mais de dificuldade em infectar hospedeiros suscetíveis, o volume de hospitalizações ainda é extremamente preocupante já que as pessoas infectadas com as novas linhagens que circulam no Estado – especialmente a P.1 (conhecida como “variante brasileira”) – tendem a apresentar quadros clínicos mais graves, inclusive entre os mais jovens”, considera. 

Assim, de acordo com o pesquisador, além das medidas restritivas, é necessário a ampliação da vacinação, mas também uma maior conscientização por parte da população. 

“É importante destacar que o comportamento da curva epidêmica em Aracaju sugere que o pico da segunda onda ocorreu em março, mas os reflexos disso, em termos de hospitalização e óbito, são a médio e longo prazo. De qualquer forma, em decorrência da dinâmica da pandemia e da circulação dessas novas linhagens, não é possível, ainda, relaxar as medidas já adotadas, além da necessidade de se ampliar a vacinação. A população precisa entender a gravidade da situação e continuar adotando todas as medidas já amplamente conhecidas de controle de disseminação do vírus”, alerta Paulo. 

Foto: Ana Lícia Menezes

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