
Mesmo com a forte chuva que incide sobre a região da avenida Euclides Figueiredo, zona norte da capital, 50 mm apenas nas últimas doze horas, a via já demonstra que a obra executada pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), está deixando para trás os problemas causados por alagamento.
A obra está em fase de finalização, em um processo de sinalização horizontal, arborização e readequação das calçadas; 98% do projeto já foi executado. “A obra que envolve a Euclides é muito complexa e completa. O objetivo era reduzir os alagamentos na região conhecida como “Maria Gorda”, que eram frequentes, e é uma das partes mais baixas da região. Para isso, foi preciso um grande sistema de drenagem, com galerias duplas, estendendo-se desde o trevo do Soledade até o Lamarão, com a capacidade de suportar toda a vazão tanto da avenida quanto dos conjuntos adjacentes”, explica o presidente da Emurb, Sergio Ferrari.
Paralelamente ao projeto conveniado entre o município e o Governo Federal, em um investimento de 9 milhões de reais, a Emurb está realizando o recapeamento de toda a extensão da via, assim como urbanizando os conjuntos que estão ao redor, de maneira a impermeabilizá-los, reduzindo a quantidade de resíduos que se agrupam na avenida, impedindo, assim, as obstruções da rede de drenagem.
O esforço da gestão nessas diferentes forças de trabalho já mostra benefícios à população, sobretudo quando se compara a capacidade de escoamento atual com o que ocorria em um passado recente. “Não houve comprometimento do trânsito, uma vez que não foi preciso a interdição da via, pois a água foi rapidamente escoada pela rede de drenagem urbana. Não se parece em nada a situação que nós encontrávamos alguns meses atrás, quando a obra ainda não tinha sido executada” , ressalta o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Silvio Prado.
O mecânico Jadiêncio Vieira, que há quase uma década mantém uma oficina na avenida, é uma das testemunhas da melhoria que a obra trouxe. “Eu tenho esse ponto há oito anos, vi alagar muitas vezes, cobrindo os carros, perdendo ferramentas e escutando reclamações dos clientes. Agora está melhor, secando bem mais rápido. Eu sei que finalmente chegou a solução”, afirma.
Da mesma forma, dona Maria Gorete, que mora na região há 42 anos, comemora a nova realidade. “O serviço feito foi muito bom. Nota dez. Um tempo atrás para passar aqui era com a água na cintura, ou usando canoa. Agora não, dá pra andar tranquilamente”, conta.
Agência Aracaju de Noticias