
Por meio do trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal da Saúde, a Prefeitura de Aracaju mantém, de forma continuada, as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Neste sentido, a aplicação do fumacê costal segue sendo feita em toda a cidade, a partir de uma programação prévia.
Aplicado de forma manual, o fumacê alcança áreas de difícil acesso e possibilita um cuidado maior quanto ao lançamento do veneno, que é feito no final da tarde, entre 17h e 19h, quando as atividades dos mosquitos são maiores. A substância utilizada não apresenta riscos à saúde da população, nem aos animais domésticos, a menos que seja ingerida. É um método de bloqueio de transmissão, utilizado, sobretudo, entre momentos de picos das doenças, que permite combater um número maior de casos.
Com essa ação, o objetivo da Prefeitura é evitar, simultâneamente, os surtos de covid-19 e doenças causadas pelo Aedes aegypti e sobrecarregar o sistema municipal de saúde. Por isso, mesmo durante a quarentena, a aplicação do fumacê costal está mantida. Nos dias 27, 28 e 29 de abril, o fumacê costal contempla os bairros Santos Dumont, Cidade Nova e Soledade, respectivamente.

O principal objetivo do fumacê costal é realizar o bloqueio de transmissão, ou seja, matar a fêmea adulta do Aedes aegypti e impedi-la de picar as pessoas e transmitir as doenças. “Após recebermos o endereço e o nome dos pacientes com casos confirmados de dengue, chikungunya ou zika vírus, vamos até o bairro onde reside essa pessoa e aplicamos o inseticida nos arredores de sua residência e em todo o bairro”, explica o supervisor de endemias do Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju, José Bomfim.
Por isso, nesse momento é importante que a população colabore e deixe as portas e as janelas de casa bem abertas para que o inseticida aplicado pelos agentes de combate a endemias possa eliminar todos os mosquitos existentes na residência. O inseticida aplicado paira sobre o ar por até 30 metros de distância e permanece imerso por até 1h30, tempo suficiente para eliminar todos os mosquitos existentes na localidade. Depois disso, ele atinge o chão e perde seu efeito.
“Nosso trabalho só é interrompido pelas chuvas ou pelo vento forte. Quando chove, a água joga as partículas de água para o chão, impedindo sua entrada nas residências e anulando seu efeito. No caso dos ventos, só trabalhamos se sua velocidade estiver entre 6 e 11 km/h, pois eles podem levar as partículas para longe da residência ou do bairro alvos da aplicação”, ressalta José Bonfim.
O fumacê costal com uma dupla de agentes aplicando o inseticida percorre 40 quarteirões por turno. Além disso, o fumacê costal é mais eficaz ao eliminar os mosquitos, pois a dupla de agentes, ao contrário do carro fumacê, pode entrar em terrenos baldios e ainda aplicar o inseticida nos arredores das residências.
Neste momento, os agentes de endemias não podem entrar nas residências dos aracajuanos, mas realizam um trabalho educativo, distribuindo panfletos sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti e sobre como se proteger do novo coronavírus.
Fonte: PMA