Evento realizado pelo Grupo Banese contou com shows de Vanessa da Mata e artistas sergipanos em comemoração aos 60 anos do banco e 10 anos do museu
O reencontro do Museu da Gente Sergipana com o público aconteceu na noite da última sexta-feira, dia 10, sob luzes, muitas cores e sons, no Natal Cores da Gente, uma festa para relembrar como é bom celebrar a cultura, as artes e o ‘ser sergipano’. Com a casa cheia e ao som de artistas nacionais e locais, a programação deu continuidade às comemorações pelos 60 anos do Banese e 10 anos do Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda.
Realizada pelo Grupo Banese e Museu da Gente Sergipana, com a promoção do Instituto Banese e Governo de Sergipe, a edição 2021 do Natal da Gente teve início com o show da cantora e compositora Vanessa da Mata, dividindo o palco com os artistas Lari Lima, João Ventura e a Orquestra Jovem de Sergipe. Em uma apresentação contagiante, Vanessa da Mata soltou a voz em canções do seu novo projeto intitulado ‘Quando Deixamos nossos Beijos na Esquina’ e de hits que fizeram o público cantar e dançar, criando uma atmosfera festiva.
A participação de Vanessa da Mata no Natal Cores da Gente foi uma troca de aplausos. O público a aplaudiu a cada música e Vanessa aplaudiu a iniciativa do Grupo Banese de proporcionar momentos como esse aos sergipanos. “Ter um lugar como esse que privilegia o povo, sua arte, sua força, é muito importante e a gente precisa muito mais disso. Onde eu vejo que isso existe eu aplaudo. Está sendo muito importante para mim participar desse momento. É acesso à cultura, à educação. Que a gente tenha mais instituições com essa força”, parabeniza Vanessa.
Essa é justamente a proposta do Grupo Banese, como afirma o diretor superintendente do Instituto Banese, Ezio Déda, ao comemorar o sucesso da programação. “A retomada de eventos com a presença do público, podendo proporcionar o acesso à cultura produzida no nosso estado, mas também criar conexões com o que é de fora é muito gratificante. Nesse tempo de pandemia, o Grupo Banese não parou de promover ações de fortalecimento da nossa cultura e dos nossos artistas e através do Natal Cores da Gente fizemos isso mais uma vez. Celebramos o natal e os aniversários do Banese e do Museu com o público e com a sergipanidade e alegria de sempre”, comemora.
Quem também comemorou e aprovou a programação foi a professora Christiane Campos. “É muito inspirador que a gente tenha a arte como um mecanismo de celebração dessa retomada de possibilidades da vida. Acho que a vivência da arte é esse momento em que a gente solidariza, compartilha emoções e acho que o Museu é um símbolo disso. Eu estou muito feliz por estar aqui com as minhas filhas que escutam Vanessa da Mata desde que estavam na minha barriga. E muito feliz por esse ser um evento no qual a população de diferentes faixas de renda pode estar presente por ser gratuito. Muito obrigada ao Banese, ao Museu e ao Governo de Sergipe por nos darem essa possibilidade”, afirma Christiane.
A vice-governadora Eliane Aquino prestigiou o evento, o qual denominou de uma noite linda. “Mais uma comemoração com muita alegria pelo aniversário de 60 anos do Banese e 10 anos do Museu da Gente Sergipana. Essa é uma noite linda de muita emoção, com todos os cuidados necessários, e meu desejo é de vida longa ao Banese e ao Museu. Muito obrigada por existirem e fazerem um trabalho tão importante para os sergipanos”.
O evento seguiu protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. A entrada no local do evento só foi possível com a apresentação do comprovante de vacinação e utilização da máscara.
Atrações sergipanas
A festa também contou com o show de artistas sergipanos. Dividindo o palco com Vanessa da Mata, a cantora Lari Lima deu um show de interpretação ao unir sua voz à de Vanessa na canção ‘Não me deixe só’. Outro momento especial foi o número em homenagem ao centenário do cantor e compositor sergipano João Mello. Vanessa da Mata voltou ao palco e com a participação do neto de João Mello, o pianista João Ventura, e da Orquestra Jovem de Sergipe, o público apreciou um dos grandes sucessos do artista, a canção ‘Sambou Sambou’.
Encerrando a noite de comemorações, o Samba do Arnesto subiu ao palco com um repertório de grandes sucessos da música popular brasileira, deixando uma mensagem de parabéns ao Banese e ao Museu da Gente Sergipana. “Nossos parabéns ao Banese e ao Museu da Gente Sergipana, o mais bonito do país. Graças ao Banese temos um museu como esse e por isso desejamos muitos anos ao banco dos sergipanos. É uma felicidade e uma honra estar aqui”, afirma o vocalista.
10 anos do museu
O Natal Cores da Gente também reforçou a importância do Museu da Gente Sergipana como instrumento de valorização cultural. Ele, que há dez anos aproxima os sergipanos do que é seu, tem sua importância reconhecida pelo público do evento.
“Acho que o Museu da Gente Sergipana é o que faltava. Nós não tínhamos um museu com a nossa cara, moderno, mas que também cultiva as nossas tradições, nossa cultura e nossas raízes. O surgimento do museu foi muito importante para nossa cultura, para consolidar nosso passado e ao mesmo tempo construir nosso futuro. A festa está maravilhosa, o clima está muito bom e que Deus permita que a gente continue celebrando a vida como estamos fazendo nesse momento”, destaca Lucas Rios, advogado.
O estudante Flávio Pereira ressalta o papel social do museu. “A representação do museu para o Brasil vai além do que se espera enquanto agente de cultura, mas tem papel social também. É muito importante ver esse museu completar 10 anos, afinal é o nosso museu e eu como sergipano, gosto muito dele. É muito gratificante poder estar aqui hoje nessa festa”.
Exposição Cores da Gente
Dando continuidade às celebrações pelos 60 anos do Banese e 10 anos do Museu está em cartaz a exposição ‘Cores da Gente – Imersão e Emoção’. Aberta ao público no dia 11, sábado, a exposição é uma realização conjunta entre o Banese e a Energisa, duas empresas que mudaram Sergipe por meio de ações de responsabilidade e inclusão social. A iniciativa conta ainda com o apoio cultural da TV Sergipe.
Dentro de uma estrutura espacial geodésica, localizada na área externa do museu, a exposição é uma homenagem a 20 artistas póstumos sergipanos e um traçado histórico das artes plásticas em Sergipe do século XIX ao XXI. Isso tudo por meio de tecnologia de última geração que proporciona ao visitante uma experiência imersiva e sensorial.
O diretor presidente da Energisa, Roberto Currais, que esteve na exposição e conferiu de perto o resultado fala da satisfação em apoiar a iniciativa. “Muito orgulho e satisfação apoiar esse evento que abrilhanta as artes plásticas e os artistas sergipanos. Que a exposição Cores da Gente sirva de inspiração aos jovens e que cada vez mais Sergipe seja reconhecido pela sua cultura e artes plásticas”, destaca.
A exposição é mais um projeto do Instituto Banese com o apoio da TV Sergipe, como conta a diretora Comercial e de Marketing, Suelene Sá. “Para a TV Sergipe é uma alegria imensa apoiar esse projeto porque a gente compreende a legitimidade da cultura sergipana nessas ações promovidas pelo Instituto Banese. Esse não é nosso primeiro projeto, há muito tempo estamos juntos em parcerias para exaltar a cultura sergipana”.
Com entrada gratuita, a exposição ficará aberta à visitação até dia 22 de dezembro, das 12h às 20h. O museu também permanecerá com a decoração natalina em sua fachada até o final do ano. A decoração é de Vera Souza, com painéis pintados pelo artista André Chagas. Até o dia 23 o museu permanece em horário diferenciado, das 12h às 20h.