O Aeroporto Internacional Santa Maria voltou a registrar crescimento no número de passageiros no primeiro semestre desse ano. Segundo dados da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), de janeiro a junho de 2022 passaram 447.619 passageiros pelo local, enquanto em 2021 circularam 345.955 no mesmo período, um crescimento de 29,38%. Somente no mês de junho deste ano, o aeroporto recebeu mais de 63 mil passageiros, número 10% maior do que o registrado no mesmo mês em 2021, quando 57.793 passageiros circularam pelo local.
Para o secretário de Estado do Turismo, Sales Neto, os números provam que o turismo em Sergipe está se recuperando mês a mês, apesar de ainda não ter atingido os mesmos patamares de 2019, quando mais de 550 mil passageiros circularam pelo Aeroporto Santa Maria em seis meses. “Não estamos ainda nos mesmos patamares de 2019, mas estamos caminhando firmemente para chegar lá. Esse primeiro semestre nós tivemos cerca de 100 mil passageiros a mais do que o primeiro semestre de 2021. Estamos em um momento de retomada consistente. Cada mês aparece um resultado maior do que o anterior, então isso mostra que estamos avançando”, avalia o secretário.
Sobre o aumento no preço das passagens aéreas, Sales afirma ser esse um problema a nível nacional, devido ao aumento do preço do barril de petróleo e os consecutivos crescimento no preço do combustível para aviação, que é querosene.
“Para se ter uma ideia, só esse ano o querosene da aviação no Brasil aumentou mais de 90%, e esse é um dos motivos para que os preços das passagens aéreas, no país inteiro, estejam elevados”, avalia Sales. Ainda conforme o secretário, o governador Belivaldo Chagas, juntamente com a Setur, tem mantido o diálogo direto e aberto com as companhias, a fim de melhorar essa situação.
“Nós visitamos pessoalmente as companhias aéreas. Não falta esforço do Governo do Estado nas negociações. Inclusive, o governador diminuiu o ICMS do querosene para as companhias, dando assim um incentivo fiscal, nos mesmos moldes que existem em outros estados. Não falta diálogo e nem incentivo, o que está acontecendo é que estão tendo aumentos consecutivos no querosene da aviação, no preço do barril de petróleo, e são fatores que aumentam os custos operacionais das companhias aéreas”, explica o secretário.
Por Laís de Melo