A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), equipamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES), é referência estadual em partos de alto risco. No primeiro quadrimestre de 2024, contemplando os meses de janeiro a abril, a unidade realizou 1.683 partos, representando um aumento de pouco mais de 5% quando comparado ao mesmo período de 2024, que registrou 1.593 partos.
Dos 1.683 partos realizados nos primeiros quatro meses deste ano, 974 foram cesáreos (58%) e 709 (42%) normais, além de 424 partos prematuros. “Por ser uma maternidade de alta complexidade, é comum que as gestantes cheguem com problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes gestacional, entre outros e necessitem recorrer à cirurgia cesariana”, explicou a superintendente da MNSL, Lourivânia Prado.
Por ser uma unidade de alta complexidade, as pacientes na MNSL passam por um acolhimento e avaliação para classificação de risco. A dona de casa Ivanilda Santos de Jesus, 21, do Povoado Pau de Colher, em Simão Dias, fez o pré-natal na Unidade Básica de Saúde no município, e descobriu uma hipertensão arterial. Ela foi encaminhada à MNSL e teve o pequeno Antony Samuel. “Meu bebê está bem, está mamando, tiveram que fazer o parto cesáreo por causa da minha pressão. Ela baixou um pouco, mas ainda não recebi alta hospitalar”, explicou.
Tendência de queda
No Brasil, nos últimos anos, está existindo uma tendência de queda no número de nascimentos. Isso se reflete na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes: em 2022 foram realizados 5.245 partos, contra 4.480 de 2023 e 4.773 partos de 2024.
“Porém, nos primeiros quatro meses deste ano, houve uma diferença de 90 partos a mais do que no mesmo período do ano passado, de acordo com a nossa estatística. São em média mais de 400 partos por mês”, informou Lourivânia.
Foto: Ascom SES