Para senadora o modelo EAD é uma realidade, mas deve haver compromisso com a qualidade
A senadora Maria do Carmo Alves destacou hoje (7) os números do Censo da educação superior 2021, divulgados na última sexta-feira (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os dados são relativos aos anos de 2020 e 2021 – quando se registrou um grande pico da pandemia da Covid-19- e muitos estudantes foram obrigados a migrar para essa modalidade.
“Essa expansão é uma realidade sem volta que a cada ano cresce mais, favorecida por diversos fatores, sobretudo, a facilidade e o conforto do aluno estudar do lugar que ele estiver”, destacou a senadora. Ao seu ver, os processos tecnológicos foram avançando e têm mudado realidades. “Do ponto de vista social, especialmente, é algo que, também, impõe dificuldades, pois nem todos têm uma conexão de qualidade para acessar conteúdos e salas virtuais. Vimos isso durante o isolamento social”, observou.
De acordo com o Censo, as vagas em cursos de graduação EAD subiram 23,8%, enquanto na modalidade presencial caíram 2,8%. Dos mais de 8,9 milhões de alunos matriculados no ensino superior, 3,7 milhões aprendem remotamente, e dessas pouco mais de 70% em instituições da rede privada. Em dez anos, esse crescimento foi superior a 470%; a queda no modelo presencial foi de aproximadamente 24%.
Qualidade – Para além da oferta, a senadora Maria do Carmo chamou a atenção para a qualidade dos conteúdos que estão sendo ofertados pelas faculdades. “Vemos que a cada dia surgem novas instituições oferecendo cursos a preços muito populares, mas é imprescindível que haja uma fiscalização rigorosa para que essa entrega seja feita de forma qualitativa”, disse, acrescentando que “é importante baratear o acesso, mas sem perder o compromisso com a formação de profissionais que, de fato, façam a diferença no mercado de trabalho e na construção social”.
Por Assessoria de Imprensa