Parlamentar destaca aportes do governo de R$ 51 milhões em apenas quatro meses no ano eleitoral de 2022, que terminou com Ipesaúde dando um prejuízo de R$ 49,8 milhões
O deputado Marcos Oliveira (PL) se posicionou frontalmente contrário o aumento do desconto salarial dos servidores estaduais para pagamento do Ipesaúde.
“Mais uma rasteira do governo de Fábio nos servidores. Deu um aumento miserável de 2,5% e agora vai tomar de volta aumentando em 50% o valor do desconto para o Ipesaúde. Enquanto o forró “come no centro”, quem dança, mais uma vez, é o servidor e a população. Durma com um governo desse!”, disse o parlamentar.
Para Marcos, se o problema é cobrir os rombos milionários no Ipesaúde, que ao menos se esclareça de onde vem esse prejuízo, o que é que está levando o estado a ter que pagar essa conta.
“Em agosto, setembro, outubro e dezembro do ano passado, um ano eleitoral, o governo fez um aporte de R$ 51 milhões no Ipesaúde para pagamento de fornecedores. E, na hora de fechar a conta, o rombo do Ipesaúde foi de R$49,8 milhões. Aí a conta não fecha nunca!”, frisou o deputado.
Diante desses números, Marcos Oliveira sugeriu que seja criada a CPI do Ipesaúde. “Claro que nós sabemos que o governo tem a maioria aqui na Alese, mas essa CPI não nasceria com intuito político, mas sim baseada em critérios técnicos. Pera lá, se tem um rombo, que se esclareça como ele ocorre! Isso ajudaria o governo a sanar as contas do Ipesaúde e seria uma forma de impedir que os servidores e as servidoras, mais uma vez, sejam punidos por algo que não é culpa deles”, acrescentou Marcos Oliveira.