Na manhã desta terça-feira, dia 19, a arquibancada da Casa Legislativa esteve repleta de marchantes de carne e comerciantes populares de feiras livres de rua e de mercados de diversificados municípios do Estado de Sergipe. Em manifestação, comerciantes e marchantes protestaram contra a problemática que envolve a os matadouros do Estado de Sergipe, bem como sobre o fechamento do maior matadouro do Agreste Central, localizado no município de Itabaiana.
“Precisamos de uma documentação mais rápida por parte dos órgãos responsáveis para a reabertura do matadouro da nossa cidade. Muitos de nós, marchantes precisamos dele aberto para exercer nosso trabalho, além de servir toda a população que dependem das carnes que vendemos através do abate. Já sofremos com o fechamento há quatro meses, estamos parados e passando necessidades”, explicou o boiadeiro, representantes dos marchantes do município de Itabaiana, Otacílio de Góis.
Segundo ainda Otacílio, o número de marchantes no Estado de Sergipe chega a mais de 3 mil, e no interior de Itabaiana, o número de trabalhadores no exercício de marchante é de 3oo trabalhadores. “Estamos vendendo aos poucos em plena feira livre mesmo, ainda que hoje é proibido. Mas, cessamos a pouco venda que fazíamos, para que a população local se some ao nosso esforço de reabertura do matadouro da cidade”, frisou.
Itabaiana é um grande centro de mercadorias comerciais como alimentícios, têxteis e materiais de construção para os municípios vizinhos e as populações dos povoados do interior do estado. As feiras livres ocorrem duas vezes por semana, além de atrair municípios vizinhos, feira movimenta a economia da cidade.
Tema discutido sobre a problemática entorno dos matadouros, a exemplo de saúde pública, licenciamento ambiental, e comercio de carnes, foi levado à Alese pelo deputado Estadual, Georgeo Passos, da REDE. “Tema não é apenas de vocês marchantes, e sim, de todos nós. Estaremos empenhados em resolver a essa problemática dos marchantes”, frisou Georgeo Passos.
Por, Stephanie Macêdo – Rede Alese