Os municípios com índices elevados são Itabaiana, Nossa Senhora da Glória e Simão Dias
Com a chegada do verão, é necessário tomar alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), realizado neste mês de novembro, revela que três municípios sergipanos apresentam índice elevado de infestação para o mosquito da dengue, zika e chikungunya. O estudo também mostra que 40 municípios estão em situação de média infestação e que outros 31 listam satisfatoriamente no levantamento. O LIRAa mede a presença do vetor nas localidades pesquisadas, utilizando uma escala como medida de avaliação e monitoramento. O índice satisfatório vai de 0 a 0,9; o de média infestação de 1,0 a 3,9 e o de alto risco acima de 4,0.
Os municípios com alto índice de infestação são Itabaiana (4,1), Nossa Senhora da Glória (4,3) e Simão Dias (5,5). Entre os municípios em condição satisfatória para o Aedes estão Amparo de São Francisco, Canhoba, Canindé de São Francisco, Cristinápolis, Ilha das Flores, Pirambu entre outros. Já o município de Siriri não realizou o LIRAa no período pactuado com o estado.
Segundo a gerente de Endemias da SES, Sidney Sá, o levantamento é importante para monitorar a presença do vetor no território sergipano. “O LIRAa é feito bimestralmente e realizado pelos agentes de endemias dos municípios. É importante salientar aos gestores que, apesar de apenas três municípios apresentarem alto risco, é necessário que continuem observando a situação desses casos nos territórios que apresentaram baixo e médio risco de infestação”, observou a gerente.
Quanto ao número de casos, foram confirmados, até o mês de novembro, 2.579 casos de dengue, 1.436 casos de chikungunya e 202 de zika. Para o controle do mosquito, é fundamental que a população fique atenta e adote medidas preventivas como retirar o lixo acumulado nos quintais da residência, observar os reservatórios de água e limpar as calhas dos telhados. Esses são cuidados básicos, mas necessários para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Foto: Ascom SES