Dentro das comemorações pelos 200 anos de independência de Sergipe e do 166º aniversário de emancipação política de Maruim, acontece o lançamento do livro Inventário Cultura de Maruim, de autoria da presidente da Academia Maruinense de Letras e Artes (AMLA), a professora Maria Lúcia Marques Cruz e Silva. A solenidade será na quarta-feira, dia 23 de dezembro, às 19h, no Gabinete de Leitura do Município de Maruim, em solenidade restrita devido às normas sanitárias preventivas contra o coronavírus. O evento conta com o apoio cultural da Prefeitura de Maruim, por meio das secretarias de Educação e Cultura e Turismo.
A obra contém 636 páginas, que foram impressas na editora sergipana J. Andrade. A obra configura-se como uma atualização do Inventário Cultural de Maruim, que foi lançado em sua primeira versão em 1994, com 319 páginas. Naquela oportunidade, o livro marcava os 140 anos de emancipação política de Maruim. Além do Inventário Cultural de Maruim, a professora Lúcia Marques possui outras obras importantes dentro do cenário cultural de Sergipe como o livro Sergipe Panorâmico, Caminhos da Capital e Educadores de Sergipe à luz da República (1911-1971), que foram lançados em parceria com Jouberto Uchôa de Mendonça. Rosário do Catete, “Maroim (1836 – 1891)” e Retalhos de Infância.
A escritora Lúcia Marques é sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe; Pesquisadora em História da Universidade Tiradentes (Unit) e funcionária efetiva da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise). Seus principais campos de atuação são Ecologia, História, Cultura e Educação.
A profissional Lúcia Marques participou do grupo que elaborou o Plano Diretor da Região da Grande Aracaju, em 1982; Colaborou com a implantação do Projeto Nordeste, em Sergipe, 1984; Ajudou a elaborar o Plano Diretor do Pólo Cloroquímico de Sergipe, em 1988.
No campo político, Lúcia Marques, foi destaque, por ter sido a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores de Maruim, durante a legislatura de 1993 a 1996 e por ser autora da Lei Municipal, que criou o Brasão de Armas, como um dos símbolos municipais.
Por Keizer Santos